A prova do concurso do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul (TRT-MS), realizada em 9 de março, será refeita por pelo menos 6.722 candidatos. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela aplicação do exame, admitiu erro na elaboração da prova para todas as especialidades do cargo de analista judiciário. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para investigar as falhas, e ainda não há data definida para a reaplicação.
A irregularidade veio à tona após candidatos apontarem que a distribuição das questões não seguiu o que estava previsto no edital retificado. Em relatório encaminhado ao TRT da 24ª Região, a FGV reconheceu o erro material e propôs refazer apenas a prova aplicada no turno da manhã. No entanto, o MPF considerou a medida inadequada por comprometer a isonomia entre os candidatos.
Ao todo, 13.080 pessoas se inscreveram no certame, mas 6.094 não compareceram às provas, resultando em uma taxa de abstenção de 46,59%. O concurso oferece 14 vagas imediatas e formação de cadastro reserva para os cargos de técnico e analista judiciário, com salários que variam de R$ 8.529,65 a R$ 16.035,69.
O TRT-MS afirmou que tomará todas as medidas cabíveis para garantir a lisura do concurso e o cumprimento do contrato com a FGV. A expectativa agora é pela definição de uma nova data para a reaplicação da prova.
