Assessoria/Fiems
Senai e Fibria firmam parceria de R$ 3,5 milhões para qualificação
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a empresa de celulosa Fibria, firmaram uma parceria de R$ 3,5 milhões para ações de qualificação. A intenção é formar 634 profissionais nos cursos gratuitos de operador de máquinas florestais e de mecânico de máquinas florestais.
Os alunos terão direito a uniformes, kits escolares e uma bolsa auxílio no valor de R$ 1.100,00 durante o período do treinamento. A parceria foi oficializada nesta sexta-feira (08/07), na unidade operacional do Senai em Três Lagoas.
O diretor-regional do Senai, Jesner Escandolhero, destacou a importância da parceria com a Fibria na promoção da qualificação profissional e no desenvolvimento das comunidades da região. “O Senai e a Fibria promovem esse programa de qualificação e isso valoriza, principalmente, o conhecimento e o trabalho local. Isso é dar oportunidades para os jovens trabalhadores”, afirmou.
O diretor da Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul (Fiems), José Paulo Rímoli, reforçou a relevância desse convênio para a região de Três Lagoas. “A indústria já instalada está se expandindo e com isso a cidade também cresce, além de desenvolver a região ampliando essa formação profissional para os municípios de Água Clara e Brasilândia”, comentou.
Para o gerente de desenvolvimento humano e organizacional do Projeto Horizonte 2 da Fibria, Arnaldo Milan de Souza, a iniciativa contribui para o desenvolvimento econômico nas comunidades onde a empresa atua. “Nessa parceria, acreditamos levar ao jovem uma grande oportunidade. Esse momento é ímpar para o desenvolvimento das regiões”, declarou.
O gerente florestal da Fibria, Tomas Dandrea Balistiero, frisou que um dos aspectos mais importantes debatidos para esse projeto foi em relação às pessoas qualificadas para operar já que o volume de operações na área florestal aumentou significativamente. “A formação profissional dá sustentabilidade para o nosso projeto, porque a estratégia é formar essas pessoas com o Senai. Obviamente a cidade sai beneficiada, porque circula a economia local”, declarou.
Prefeituras
Durante o evento, o Senai assinou termos de cooperação técnica com as prefeituras de Água Clara e Brasilândia para a oferta de cursos de qualificação profissional de acordo com a demanda dos municípios e também da cedência do espaço físico, salas de aula e apoio administrativo para a execução das aulas dos cursos.
Para o prefeito de Água Clara, Silas José, a chegada dos cursos é vista de forma positiva pela população do município. “Esse momento é importante porque vai nos fornecer as ferramentas necessárias para qualificar a mão de obra da nossa cidade”, afirmou.
O prefeito de Brasilândia, Jorge Diogo, ressaltou que o município foi impactado de forma positiva com a explosão industrial de Três Lagoas. “Com esses cursos, nosso pessoal vai estar habilitado para disputar vagas no mercado da região. Nós que vivemos esse crescimento temos que estar preparados e essa parceria com Sistema S colabora com aquilo que temos pedido para as grandes empresas no sentido de atuarmos juntos”, falou.
Distribuição das vagas
Segundo o gerente do Senai de Três Lagoas, Adevaldo Vasconcelos, o primeiro módulo da parceria começou em Água Clara no dia 15 de julho com o oferecimento de 196 vagas, sendo 136 para o curso de operador de máquinas florestais e 60 para mecânico de máquinas florestais.
Em Brasilândia, o processo de divulgação das vagas terá início em setembro com 196 vagas, das quais 136 são para o curso de operador de máquinas florestais e 60 para mecânico de máquinas florestais.
Já em Três Lagoas, começará em março de 2017, com 242 vagas, sendo 182 de operador de máquinas florestais e 60 para mecânico de máquinas florestais.
Para fazer a qualificação, é preciso que o trabalhador tenha experiência, com máquinas móveis e equipamentos industriais, além de Ensino Médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria “C”, “D” ou “E”.
Após a qualificação, os trabalhadores vão atuar na área de colheita florestal da Fibria para atender a demanda do Projeto Horizonte 2, que terá capacidade de produção de 1,95 milhão de toneladas/ano.
