O segundo dia do julgamento de Jamil Name Filho, conhecido como Jamilzinho, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios, pela morte de Matheus Coutinho, em abril de 2019, terá peça-chave da Omertà depondo tanto para Name como para Marcelo Rios.
O policial civil Mário Cesar Velasques, que teve depoimento mais curto do julgamento até o momento, com duração de 10 minutos. A defesa de Name e o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Gerson Araújo também foram ouvidos nesta terça-feira. O delegado também fez parte da Força-Tarefa nas investigações da Operação Omertà, assim como a delegada Daniela Kades e Tiago Macedo, além de Carlos Delano.
Omertá
Inicialmente, a operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
Na terceira fase da operação também foi preso em Campo Grande o delegado Obara, acusado de receber R$ 100 mil em propina. Além da Capital, os policiais também estiveram na cidade de Ponta Porã. Conforme a investigação, o alvo era o empresário Fahd Jamil Georges, vulgo “Fuad". Conhecido como “padrinho da fronteira”, Fahd Jamil é ligado ao empresário campo-grandense Jamil Name Filho, que está preso desde o início do ano de 2020 acusado de comandar um grupo de extermínio na Capital.