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Polícia Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 08:58 - A | A

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Operação Chave na Mão

Operação do Gaeco sobre roubo de cargas valiosas tem um preso em Campo Grande

Adenilso Jove Pereira, 57 anos, é apontado como integrante do grupo criminoso e foi encontrado pela PRF

Viviane Freitas
Capital News

O motorista Adenilso Jove Pereira, de 57 anos, foi um dos alvos da operação “Chave na Mão” deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na manhã desta terça-feira (10). Ele foi localizado por uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em um ponto de ônibus, no Bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão, além de uma ordem judicial de prisão preventiva contra o motorista, acusado de integrar um grupo criminoso envolvido em desvio de cargas.

De acordo com a PRF, Adenilso foi informado sobre a ordem judicial e, em seguida, acompanhado pelos policiais até sua residência, onde foram realizadas buscas. Durante a operação, pertences do motorista, como um pendrive e celular, foram apreendidos para perícia. Após os procedimentos, ele foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

A operação, que visava combater um esquema de roubo e desvio de cargas, resultou na prisão de 14 pessoas, incluindo Adenilso. Além das prisões, foram cumpridos mais 74 mandados judiciais, sendo 56 de busca e apreensão e 18 de prisão, principalmente em Uberaba. Durante a ação, as autoridades apreenderam cinco armas de fogo, munições, R$ 20 mil em dinheiro, R$ 202 mil em cheques, além de veículos, documentos e celulares.

A quadrilha investigada atuava com intermediadores, receptadores e motoristas, e foi monitorada por cerca de dois anos. O grupo usava informações privilegiadas sobre as cargas a serem transportadas e simulava o roubo ou furto dos caminhões, que eram posteriormente registrados nas delegacias de diversas cidades.

O promotor José Cícero Barbosa da Silva Junior explicou que os roubos relatados pelos motoristas não ocorreram de fato. “Era um esquema em que os próprios motoristas participavam, desviando as cargas em uma rede que envolvia mentores, operadores, intermediários e motoristas”, afirmou.

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