Uma denúncia anônima levou a uma ação conjunta entre o Ministério do Trabalho (MTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Federal (PF), resultando na destruição de um acampamento em uma fazenda no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Quatro trabalhadores estavam sendo mantidos em condições análogas à escravidão, vivendo em situações degradantes e com restrição de liberdade.
A denúncia levantou suspeitas que foram confirmadas pela investigação, mostrando graves violações de direitos. Entre as condições encontradas estavam a privação de água potável, alimentação insuficiente e moradia precária. O acampamento era de difícil acesso, sendo necessário o uso de aeronave para que os agentes conseguissem chegar ao local e realizar o resgate.
A operação de resgate proporcionou assistência imediata aos trabalhadores, que receberam suporte para restabelecer seus direitos trabalhistas e sociais. De acordo com um relatório do MTE, Mato Grosso do Sul foi o sexto estado com maior número de trabalhadores resgatados em 2024, com 105 pessoas libertadas de condições análogas à escravidão.
Os responsáveis pela exploração dos trabalhadores serão responsabilizados administrativamente, trabalhista e criminalmente. O acampamento encontrado no Pantanal, com estruturas improvisadas e sem condições adequadas de moradia, reforça a gravidade da situação de trabalho análogo à escravidão no estado.