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Polícia Sexta-feira, 12 de Abril de 2019, 11:31 - A | A

Sexta-feira, 12 de Abril de 2019, 11h:31 - A | A

PÂNICO NA ESCOLA

Aluno é afastado em escola da capital após ameaças de morte a colegas

Pais de outros alunos da escola pedem a expulsão do estudante

Leonardo Barbosa
Capital News

Google Street View/Reprodução

Aluno é afastado em escola da capital após ameaças de morte a colegas

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Um aluno do 7º ano da Escola Paulo Freire, em Campo Grande, foi afastado pela direção da escola nesta quinta-feira (11), após ter vazado uma “lista de morte”, com nomes de colegas, funcionários e professores que deveriam morrer, escrita pelo próprio estudante de 12 anos. O caso fez com que pais de outros alunos da escola, pedissem a expulsão do estudante .

 

De acordo com informações, o caso ficou conhecido após uma aluna de 8 anos ter contado a mãe que teria sido avisada pelo menino para não ir à aula na quarta-feira (10), pois o colega havia dito que iria matar alguns alunos, funcionários e professores da escola. A mãe da menina avisou os outros pais que informaram a direção da escola sobre o caso.

 

Em um áudio enviado aos pais dos alunos, a diretora da escola, Adelina Maria Avesani Spengler, informou que o estudante de 12 anos recebe acompanhamento psicológico desde o 4º ano do ensino fundamental e que os pais do aluno foram aconselhados a levar o jovem a terapias e consultas com psiquiatra e neurologista. A diretora também diz que aconselhou o pai do estudante a trocar de escola, mas ele disse que ainda não havia pensado sobre o assunto devido a confusão.

 

Nota

Em uma nota oficial divulgada pela Escola Paulo Freire, a direção informa que o aluno foi suspenso e que medidas foram tomadas, incluindo um boletim de ocorrência que foi registrado.

 

A nota explica que “o aluno não pode ser expulso da escola sem que se cumpram todos os passos exigidos pelo regimento escolar” e por isso, ele foi afastado e será revistado todos os dias de manhã e à tarde, para poder frequentar a escola.

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Camila Miranda 12/04/2019

Porque nenhum dos 20 pais questionou as motivações desse menino, menor de idade, que não teve sua identidade preservada, à escola?! Ninguém faz um “lista de morte” com nome de professores, colegas e funcionários de uma escola da noite para o dia! O que de fato ocasionou toda essa raiva? Esse é o fato de deve ser investigado. Mas com certeza vai mexer em uma ferida mais profunda! Assim, é melhor culpar o menor...

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