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Polícia Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019, 15:09 - A | A

Terça-feira, 10 de Dezembro de 2019, 15h:09 - A | A

Investigação

Casal é preso por agredir filho adotado em MS

Caso aconteceu em Londrina e pais alegam estar tentando corrigir a criança

Elaine Silva
Capital News

 

Reprodução/Tarobá News

Casal é preso por agredir filho adotado em MS

Último boletim médico divulgado pelo hospital aponta que o estado de saúde da criança é estável

Em Londrina, o casal acusado de torturar o filho que adotou há pouco mais de um mês no município de Corumbá, teve a prisão preventiva decretada na audiência de custódia da tarde desta segunda-feira (9). Mário César de Carvalho Pinto, advogado de defesa dos pais da criança, adiantou que deve entrar com pedido de revogação da prisão, já que os dois são réus primários, têm emprego e residência fixa. "Nós entendemos que houve um exagero, mas discordamos da tentativa de homicídio alegada pela Polícia Civil", afirmou o advogado.

 

O último boletim médico divulgado pelo Hospital Evangélico de Londrina aponta que o estado de saúde da criança de 8 anos que foi espancada pelos pais adotivos é estável. O quadro de saúde evoluiu um pouco de desta segunda-feira (09) para esta terça-feira (10), mas o menino permanece em estado grave e internado na Unidade de Terapia Intensiva, UTI. O estado ainda inspira cuidados, segundo site Tarobá News. 

 

A criança, que teve o nome preservado, foi levada ao Hospital Evangélico na noite do último domingo pelos próprios pais. Ela deu entrada no Pronto Socorro cheia de hematomas, o que levantou suspeita de agressão por parte do médico e dos enfermeiros que acionaram o Conselho Tutelar.

 

Durante a audiência, os acusados declararam que não tiveram nenhuma intenção de machucar o filho. "O menino se debateu e por isso se machucou com gravidade, a intenção deles não era torturar o filho, foi um acidente", garante a defesa. A prisão preventiva tem duração inicial de 90 dias, mas pode ser prorrogada por tempo indeterminado.

 

O caso deve ser encaminhado ao Nucria de Londrina, Núcleo de Proteção à Criança e o adolescente Vítimas de Crime para dar andamento às investigações. 

 

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