Operação Dark Card cumpre mandados busca e prisão contra ex-servidores municipais de Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul, nesta quinta-feira (30). A Delegacia de Rio Brilhante com apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e a Delegacia de Polícia de Nova Alvorada do Sul, apura gastos irregulares por meio de cartão corporativo da Prefeitura de Rio Brilhante. Os gastos irregulares, incluindo outros beneficiados que também estão sendo investigados, ultrapassam a casa de R$ 1 milhão, de acordo com levantamento da Prefeitura.
A investigação teve início a partir de apuração da Prefeitura de Rio Brilhante, em que foi identificado gastos exorbitantes com combustíveis, em um posto na cidade de Nova Alvorada do Sul. Os gastos eram feitos a partir do cartão corporativo e lançadas em nome de um servidor comissionado. No total, entre os meses de março e julho deste ano, os gastos somente nesse posto de combustível, aproximam-se de R$400 mil. Pelo que foi apurado, o servidor comissionado não era responsável por nenhum veículo oficial e não houve abastecimento de nenhum veículo da Prefeitura no referido posto de combustível. Além desse servidor, também foram colhidos indícios de participação do, então, Controlador do Município de Rio Brilhante, e também de um ex-servidor comissionado da Prefeitura de Nova Alvorada do Sul, que teriam conexões com os estabelecimentos beneficiados.
De acordo com as informações repassadas pelo Dracco, foram obtidos judicialmente mandados de prisão em desfavor dos três ex-servidores. Contudo, somente foi localizado em sua residência um dos suspeitos, a quem foi dada ciência do mandado de prisão, bem como feito buscas em sua residência. Foram encontrados e apreendidos na residência cinco cartões corporativos da Prefeitura de Nova Alvorada do Sul, além ser apreendido um veículo GM Tracker, que teria sido adquirido recentemente pelo investigado. Foi também expedido mandado de busca e apreensão no posto de combustível investigado, onde foram apreendidos um computador e R$10.750 mil, em dinheiro. As equipes continuam em diligências para localizar o paradeiro dos outros investigados, bem como a colheita de outros elementos que esclareçam o fato.
Nome
Destaca-se que a Operação Dark Card é denominada assim, em alusão aos gastos irregulares por meio do cartão corporativo da Prefeitura, bem como pela conexão com os fatos investigados na Operação Dark Money, deflagrada na última semana.