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Polícia Quarta-feira, 29 de Setembro de 2021, 09:05 - A | A

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Dark Money

Dark Money: Investigação aponta conta escondida dos órgãos de controle

Oito servidores foram ouvidos pelo Dracco nesta terça

Elaine Silva
Capital News

Divulgação/Dracco

Dark Money: Funcionário público é preso pela Dracco

Operação Dark Money

Oito servidores ligados à Secretaria de Administração e Fazenda do Município de Maracaju,  foram ouvidos nesta terça-feira (28) pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), como testemunhas. Conforme a delegada Ana Claúdia Medina, os elementos colhidos reforçam que uma conta em nome da prefeitura foi aberta e escondida dos órgãos de controle interno e externo.

 

As investigações buscam elucidar desvio de recurso de verbas públicas entre novembro de 2019 a dezembro de 2020.

 

Operação 

Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) deflagrou a operação Dark Money, em Maracaju,  para investigar um esquema criminoso que nos anos de 2019/2020, um esquema criminoso (desarticulado) acabou por desviar mais de R$ 23 milhões dos cofres públicos do município. 

 

As ações policiais desta fase das investigações miram servidores públicos que atuaram no alto escalão do executivo municipal no exercício de 2019/2020, bem como, empresários e empresas com envolvimento no esquema. A partir de negócios jurídicos dissimulados, integrantes do alto escalão da prefeitura emitiram mais de 600 lâminas de cheques, que totalizaram mais de R$ 23 milhões,  a empresas, sem qualquer lastro jurídico para amparar os pagamentos. Muitas das empresas beneficiárias dos valores não mantinham relação jurídica com a prefeitura (licitação, contrato ou meio legal que amparasse a transação financeira). Além disso, não havia emissão de notas fiscais e os valores não eram submetidos a empenho de despesas, operações legais que devem ser observadas pelos entes públicos.

 

Servidor público foi preso na segunda fase da operação Dark Money, deflagrada nesta segunda-feira, 26 de setembro. Trata-se de um funcionário público comissionado à época, apontado como peça chave no esquema que ocorreu entre novembro de 2019 e 2020. 

 

Investigados 

Ex-prefeito Maurílio Ferreira Azambuja (MDB), o ex-secretário de Finanças, Lenilso Carvalho Antunes, Daiana Cristina Kuhn, que também atuou na Secretaria de Finanças, Iasmim Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Sartori e Moisés Freitas Victor, foram os alvos da primeira fase.

 

 

 

 

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