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Polícia Quarta-feira, 13 de Julho de 2011, 08:50 - A | A

Quarta-feira, 13 de Julho de 2011, 08h:50 - A | A

Decretada prisão temporária de duas pessoas no caso Marielly

Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Hugleice da Silva, cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, e o técnico de enfermagem Jodimar Ximenes Gomes, tiveram a prisão temporária decretada ontem (12). Eles são acusados de envolvimento na morte da jovem de 19 anos, supostamente em uma tentativa de aborto. O corpo de Marielly foi encontrado no último dia 6 de junho em um canavial em Sidrolândia, cidade distante 70 quilômetros de Campo Grande, onde Marielly residia.

O pedido de prisão temporária, válida por 30 dias, foi deferido pela juíza Silvia Eliane Tedardi da Silva, da Comarca de Sidrolândia, com parecer favorável do Ministério Público Estadual.

Hugleice declarou ontem (12), em entrevista ao Capital News, que está tranquilo e que a polícia tem que ter provas para prendê-lo. Ele afirmou que continuará trabalhando normalmente, que hoje (13) estará em outra cidade a trabalho, porém, não informou qual localidade.

“Sou casado com a irmã da Marielly há mais de sete anos. Nesse momento estamos até morando na casa da minha sogra no Jardim Petrópolis. Os boatos sobre minha participação no crime começaram quando fizeram quebra de sigilo telefônico e descobriram que no meu telefone havia muitas ligações feitas para a minha cunhada”, explicou Hugleice.

“Não era só eu que ligava do meu telefone para a Marielly. A minha sogra e a minha esposa também ligavam. Todos os processos estão no Fórum de Campo Grande e está em sigilo. Cheguei a ler em um jornal impresso que está decretado o mandado de prisão. Estou aqui em casa, vou trabalhar daqui a pouco. Acreditam que não me prenderam porque não tem provas concretas. Eu não sei nem o que dizer sobre o que aconteceu com a minha cunhada. Tenho uma relação boa com todos da família dela”, completou o cunhado de Marielly.

Ele disse também que não conhece Jodimar, que é um dos suspeitos de ter feito o aborto de Marielly, que levou a morte. Na casa dele, a polícia encontrou materiais cirúrgicos e medicamentos, que não são exclusivos em casos de aborto.


Por Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

 

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