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Polícia Quinta-feira, 29 de Agosto de 2019, 15:54 - A | A

Quinta-feira, 29 de Agosto de 2019, 15h:54 - A | A

Operação Alba Vírus

Família de Campo Grande comandava tráfico europeu

Traficantes enviava cocaína para a Europa

Elaine Silva
Capital News

Anderson Ramos/Capital News

Família de Campo Grande comandava tráfico europeu

Casa foi alvo da operação

 

Uma família de Campo Grande que mora no Bairro Coopharádio, é apontada como um dos comandantes que enviavam grandes quantidades de cocaína para a Europa. Eles foram investigados pela  Operação Alba Vírus, realizada na última terça-feira (27). Os acusados são Karine de Oliveira Campos, Marcelo Mendes Ferreira, Antônio Costa Campos, e Sandra de Oliveira.

Com a deflagração a Polícia Federal apreendeu mais de R$ 8 milhões, a partir de buscas, na Fazenda  Soberana, localizada na rodovia MS-040, altura do quilômetro 35; na casa situada na Rua Luzia de Castro Coimbra, Bairro Carandá Bosque; na sede de uma empresa que teria Sandra como sócia e que comprou em menos de um ano quatro caminhões; e numa casa na Rua Albita, Conjunto Coopharádio. De acordo com informações da polícia, Karine pe conhecida como traficante internacional e já foi alvo de operações em 2009, 2011 e 2014.

Anderson Ramos/Capital News

Família de Campo Grande comandava tráfico europeu

Operação foi deflagrada na última terça-feira (27)


As investigações aconteceram depois de uma prisão em Guarujá, no dia 20 de fevereiro de 2019, a PF identificou diversos integrantes da ORCRIM, bem como diversos bens móveis e imóveis adquiridos com o proveito da prática criminosa.  Com a análise dos celulares apreendidos, os agentes encontraram diversos vídeos nos quais os investigados aparecem ocultando grandes quantidades de cocaína em meio a cargas lícitas, em contêineres que embarcaram em navios com destino à Europa.

Na operação foram apreendidos documentos duas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) falsas em nome  em nome de Gisele Aparecida  Francisco e Ticiane Nataly da Silva, mas com a fotografia de Karine.

 

Esquema
Marcelo Ferreira, era quem atuava na logística e distribuição da droga. Antônio da Costa, também participava do esquema, colocando bens em seu nome, mesmo não tendo lastro patrimonial para tais aquisições e Sandra Oliveira, teria realizado depósitos em grandes quantias, em favor da antiga proprietária de um condomínio, onde a filha  morou, bem como em favor próprio.

Nome da operação
A nome da operação, Alba Virus, em latim, que significa vírus ou veneno branco, faz referência à cocaína, substância entorpecente objeto do tráfico internacional praticado pela organização criminosa.

Prisões
Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de entorpecente e associação para o tráfico, sem prejuízo de eventuais outras implicações penais que possam surgir com o descortinar das investigações.

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