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Polícia Segunda-feira, 04 de Março de 2013, 15:28 - A | A

Segunda-feira, 04 de Março de 2013, 15h:28 - A | A

Governo tentou transferir Maníaco da Cruz, mas ele não foi aceito em MG e no Rio de Janeiro

Paulo Fernandes e Fernanda Kintschner - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O governo de Mato Grosso do Sul tentou transferir Dhionatan Celstrino, o Maníaco da Cruz, para clínicas de tratamento psiquiátrico em Minas Gerais e Rio de Janeiro. A revelação foi feita nesta tarde de segunda-feira (4) pelo governador André Puccinelli, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

“Nós pedimos para Minas Gerais e para o Rio de Janeiro para que cedessem espaço e dessem atendimento psicossocial a esse rapaz, mas eles negaram. Não podíamos deixá-lo ao léu”, contou. “Agora, maior de idade, já falei com o Jacini [secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini] em dar um destino mais coerente para ele”.

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Puccinelli falou sobre Maníaco da Cruz em entrevista nesta tarde, durante evento no Parque dos Poderes
Foto: Edemir Rodrigues / Noticias.MS

O jovem que ficou conhecido por matar três pessoas e colocá-las com os braços abertos e as pernas fechadas, em posição de crucificação, fugiu durante o fim de semana da Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai. Agentes da unidade deram pela falta do jovem na manhã de ontem (3).

Em 2008, os crimes do chamado Maníaco da Cruz estamparam as capas d os jornais em Mato Grosso do Sul. Na época com 16 anos, ele cometeu assassinatos em Rio Brilhante, a 168 quilômetros de Campo Grande.

Vítimas

As vítimas do “Maníaco da Cruz” foram o pedreiro Catalino Gardena, a frentista Letícia Neves de Oliveira e Gleici Kelli Silva, de 13 anos.

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