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Marcelo Rios, 42 anos, foi transferido para o Complexo Penal de Campo Grande, na manhã desta terça-feira (28). Ele estava preso em uma cela da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) e alegou não se sentir seguro e pediu a transferência.
Marcelo escreveu uma carta a mão pedindo para sair da cela. A carta foi anexada ao processo. Seus advogados Alexandre Gonçalves Franzoloso, Luiz Renê Gonçalves do Amaral e Márcio de Campos Widal Filho recorrem à prerrogativa funcional, prevista no artigo 18 da Lei 13.022/2014, em que ele, como guarda, tem direito a cela isolada dos demais presos, quando a prisão acontece antes da condenação definitiva.
Crime - O delegado responsável pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos à Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) Fabio Peró, a investigação teve início na noite de sábado (18) após uma denuncia anônima informando que o guarda realizaria o transporte das armas, que aconteceria no domingo.
Marcelo foi abordado no cruzamento da Avenida Eduardo Elias Zahran com Rodolfo José Pinho, no Jardim São Bento. Ele estava com um carregador de pistola com capacidade para 30 munições. Foram apreendidos dois fuzis AK de calibre 762, uma espingarda calibre 12, uma carabina de calibre 22, 4 fuzis de calibre 556, 17 pistolas de calibres 9, 22, 40 e 45 milímetros, 33 carregadores de pistola, 18 carregadores de fuzil, um revólver calibre 357, dois bloqueadores de sinal e aproximadamente 700 munições de diversos calibres.