Sandro de Carvalho,34, foi sentenciado a 13 anos e dez meses de reclusão por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e tráfico de drogas na cidade de Corumbá. A sentença condenatória foi assinada pelo Juiz da 2ª Vara Criminal Roberto Ferreira Filho.
Carvalho chamado de “Terrorista” deverá cumprir a pena em regime inicial fechado no Presídio Federal de Campo Grande, para o qual foi transferido em julho do ano passado. O outro envolvido no caso, Marcelo Nunes Lisboa, que também estava na casa no dia da ação policial, foi absolvido das acusações por falta de provas. Ele estava preso no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.
Crimes
Sandro foi preso no dia 27 de julho de 2007 em sua residência, na rua Edu Rocha, bairro Aeroporto. No local a Polícia encontrou 60 quilos de dinamites, alvos, (utilizados para prática de tiro), cerca de 100 metros de fios condutores para a detonação dos artefatos, três caixas de detonadores (espoleta), uma escopeta calibre 12, uma carabina calibre 22 com luneta, munições diversas, seis celulares, foices, estrovengas, duas armas de fogo, uma calibre 12, um rifle, coldres de revólveres, vestígios de cocaína e luneta de infra-vermelho, além de uma mala com diversos comprovantes de depósitos bancários de altos valores e, de várias agencias diferentes.
Carvalho apontando como um dos maiores terroristas da Bolívia estava vivendo em Corumbá há cerca de um ano e meio, após ter fugido do presídio de Palmasola, em Santa Cruz de La Sierra, onde assassinou a Promotora de Justiça Mônica Von Borries, colocando explosivos em seu carro no dia 20 de Setembro de 2004.
Apesar de ser preso dois dias após o crime ele orquestrou uma fuga cinematográfica naquele país, onde 17 presos fugiram e dois foram mortos durante confronto com a polícia em setembro de 2005.(Fonte: Capital do Pantanal)
Campo Grande 00:00:00 Domingo, 20 de Abril de 2025
