A força-tarefa da Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional do Índio (Funai), resultou em R$ 218 mil para os índios da etnia kadiwéu e identificou 43 hectares de desmatamento. A operação Quebracho tem como objetivo o combate a extração ilegal de madeira. O alvo desta segunda-feira (9) foi a Serra da Bodoquena, entre Corumbá e Porto Murtinho.
Operação apura a retirada irregular de madeira em sete fazendas retomadas pelos indígenas, que são arrendadas para terceiros. A multa foi aplicada pelo Ibama aos índios por serem os proprietários da terra. Mas o destino final será a Funai. A Polícia Federal vai investigar quem são os índios que arrendam a terra e os arrendatários.
Conforme o superintendente da PF, delegado Cleo Mazzotti. o levantamento começou após informações da Polícia Civil sobre a exploração ilegal de madeira em fazendas da região. Na sequência, a ferramenta de geoprocessamento confirmou a existência de pequenas clareiras e pontos de exploração ilegal.
Na ação, as equipes não localizaram a madeira porque o carregamento já tinha saído. No local, foram apreendidas somente 700 lascas de ipês, material usado para fazer cercas, de acordo com o superintendente do Ibama, coronel Luiz Carlos Marchetti.
Operação
A operação foi batizada de Quebracho em razão do nome popular de uma espécie de madeira muito explorada na região de Porto Murtinho/MS, a qual é muitas vezes comercializada como aroeira, devido à semelhança entre as espécies.
Ação
Os agentes da PF, Ibama e Funai permanecerão na Aldeia Kadiwéu até sexta-feira (13)