Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que foram deportados do Paraguai para o Brasil chegaram ontem (8) a Dourados, escoltados pela Polícia Civil, onde passaram a noite. Nesta sexta-feira (9), foram encaminhados pelos policiais da Delegacia Especializada de Repressão. a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) para Campo Grande. Eles são suspeitos pela execução do investigador Wescley Vasconcelos, ocorrida na tarde de terça-feira (6), em Ponta Porã. Eles também podem estar envolvidos em crimes cometidos na Capital, conforme apurou o jornalista Adilson Domingos.
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Após a morte de Wescley, policiais mantiveram o alerta, já que circulou entre os servidores da segurança pública a informação de que a facção teria ordenado a morte de um policial por cidade, em Mato Grosso do Sul.
Áudio enviado à reportagem do Capital News revela um policial alertando aos demais. “Atenção redobrada. Ordem partiu do PCC. Parece que é para fazer um policial. Não interessa se é da Polícia Militar ou da Polícia Civil, de cada cidade do Estado. Vamos ficar atentos”, diz a gravação.
A promessa teria sido descoberta depois da interceptação de um criminoso no estado de Goiás que seria integrante da facção e teria revelado o plano. Os assassinatos eram para ser praticados em sequência, entre 1º e 10 de março. Após a morte do investigador em MS, a segurança no estado de Goiás também teria sido reforçada.
Um segundo áudio de suposto policial que estaria nas investigações confirma emboscada. “Foi emboscada, galera. Não foi nada acidental, foi direcionado”.
- O caso
O policial civil Wescley Vasconcelos foi executado a tiros de fuzil em plena luz. O crime ocorreu por volta das 17h20, do dia 6 de março, na a rua Campo Grande esquina com a rua Tuiuti, Vila Reno, em Ponta Porã. Dois homens que estavam em um Civic encostaram na viatura descaracterizada que Wescley dirigia e o executaram com vários disparos de Fuzis AK 47 e 7.62.