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Polícia Sexta-feira, 09 de Março de 2018, 16:51 - A | A

Sexta-feira, 09 de Março de 2018, 16h:51 - A | A

Crime na fronteira

Membros do PCC suspeitos de morte de investigador são deportados e trazidos para Capital

Após execução de policial civil, circulou informação de que PCC mandou matar um policial em cada cidade do Estado

Flávio Brito
Capital News

Adilson Domingos

Membros do PCC suspeitos de morte de investigador são deportados e trazidos para Capital

Policiais do Garras cuidaram da transferência de Dourados para Capital

Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que foram deportados do Paraguai para o Brasil chegaram ontem (8) a Dourados, escoltados pela Polícia Civil, onde passaram a noite. Nesta sexta-feira (9), foram encaminhados pelos policiais da Delegacia Especializada de Repressão. a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) para Campo Grande. Eles são suspeitos pela execução do investigador Wescley Vasconcelos, ocorrida na tarde de terça-feira (6), em Ponta Porã. Eles também podem estar envolvidos em crimes cometidos na Capital, conforme apurou o jornalista Adilson Domingos.

 

Após a morte de Wescley, policiais mantiveram o alerta, já que circulou  entre os servidores da segurança pública a informação de que  a facção teria ordenado a morte de um policial por cidade, em Mato Grosso do Sul. 

 

Áudio enviado à reportagem do Capital News revela um policial alertando aos demais. “Atenção redobrada. Ordem partiu do PCC. Parece que é para fazer um policial. Não interessa se é da Polícia Militar ou da Polícia Civil, de cada cidade do Estado. Vamos ficar atentos”, diz a gravação. 

 

A promessa teria sido descoberta depois da interceptação de um criminoso no estado de Goiás que seria integrante da facção e teria revelado o plano. Os assassinatos eram para ser praticados em sequência, entre 1º e 10 de março. Após a morte do investigador em MS, a segurança no estado de Goiás também teria sido reforçada. 

 

Um segundo áudio de suposto policial que estaria nas investigações confirma emboscada. “Foi emboscada, galera. Não foi nada acidental, foi direcionado”. 

 

  • O caso

O policial civil Wescley Vasconcelos foi executado a tiros de fuzil em plena luz. O crime ocorreu por volta das 17h20, do dia 6 de março,  na a rua Campo Grande esquina com a rua Tuiuti, Vila Reno, em Ponta Porã.  Dois homens que estavam em um Civic encostaram na viatura descaracterizada que Wescley dirigia  e o executaram com vários disparos de Fuzis AK 47 e 7.62.

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