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Polícia Quinta-feira, 27 de Junho de 2019, 09:37 - A | A

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Casa caiu

Mulher oferecia fraudar concurso se passando por sargento do Exército

Falsa funcionária das forças armadas “vendia facilitação”por até R$ 30 mil

Elaine Silva
Capital News

Divulgação/Polícia Civil

Mulher oferecia fraudar concurso se passando por sargento do Exército

Alzira postava fotos nas redes sociais se passando por sargento

Acusada de se passar por sargento do Exército  e oferecer facilidades para um suposto ingresso na carreira militar, Alzira de Jesus Araújo, foi presa em flagrante pelo Grupo de Operações e Investigações da Polícia Civil (GOI), na última quarta-feira (26).As investigações duraram cerca de três meses.

 

Alzira usava o nome de um suposto tenente do Exército, que não existia, e oferecia três vagas, porém ingressar era necessário passar um valor em dinheiro para o pagamento de Guias de Recolhimento da União (GRU), que também eram falsas.

 

Conforme os policiais ainda não é possível precisar o valor arrecadado pela acusada com os golpes e nem o número de vítimas. Alzira cobrava entre R$ 15 e R$ 30 mil  de cada pessoa. Até agora cinco delas foram identificadas e compareceram à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitária (Depac) do Piratininga para prestar depoimento. 

 

A filha de 22 anos de  Alzira também caiu no golpe. A vítima pagou à mãe R$ 3 mil mediante a promessa de ingresso no quadro de sargentos do Exército e chegou a ser levada por ela em uma loja de artigos militares para escolher a farda que usaria quando da posse. O que fez também com algumas das vítimas, quando era pressionada a agilizar a chamada para o ingresso ou quando queria mais dinheiro.

Divulgação/Polícia Civil

Mulher oferecia fraudar concurso se passando por sargento do Exército

Objetos foram apreendidos na casa da autora

 

Para dar credibilidade às falsas promessas e conseguir tirar dinheiro das vítimas, Alzira além de se apresentar como sargento do Exército, andava fardada e estampava fotos como militar em redes sociais. Na casa dela os policiais do GOI apreenderam botons, coturnos e diversas fardas do Exército.

 

O caso foi descoberto após a Polícia Civil receber denúncias de que uma pessoa de fora da instituição e não capacitada ou autorizada, estava falando sobre concursos militares em nome do Exército e cobrando de potenciais candidatos, para facilitar o ingresso. O delegado Guilherme Rocha responsável pelo caso pede que quem tenha repassado valores à acusada mediante promessa de facilidade de ingresso nas forças armadas, procure a Depac Piratininga para comunicar o fato, levando provas como comprovantes de pagamento, fardas ou conversas em aplicativos.

 

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