A Operação Offset, deflagrada nesta terça-feira (6), apreendeu a soma cerca de R$ 44 mil. Foram encontrados durante o cumprimento do mandado R$ 15 mil e R$ 10 mil apreendidos em duas residências e R$ 19 mil em uma loja de conveniência. Entre os alvos estão Márcio Iunes, irmão do prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB) e ex-nomeado de Reinaldo Azambuja (PSDB), além do secretário de Infraestrutura de Corumbá, Ricardo Campos Ametlla, e de Edson Panes de Oliveira Filho, ex-secretário de Segurança Pública, todos em Corumbá.
De acordo com a investigação teve início após o recebimento de denúncias apontando a ocorrência sistemática de desvios de recursos públicos no Poder Executivo Municipal, cujas irregularidades seriam decorrentes de contratos de prestação de serviços entre a Prefeitura de Corumbá e uma empresa de engenharia sediada em Campo Grande/MS.
O dinheiro desviado seria direcionado aos servidores e empresários envolvidos. As investigações também indicaram que parte da verba destinada ao pagamento dos contratos é proveniente de repasse de recursos federais.
A ação conta com a participação de 50 policiais federais que cumprem, em Corumbá e em Campo Grande, 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá.
Em nota a Prefeitura de Corumbá afirmou que ainda não teve acesso aos autos da operação e que não ofereceu obstrução ao cumprimento dos mandados, que está ‘a disposição das autoridades para eventuais esclarecimentos e que, por se tratar de investigação em fase inicial, ainda não haveria definição de investigados.
Confira a nota da Prefeitura de Corumbá na integra:
“Até o presente momento, a Prefeitura de Corumbá ainda não teve acesso aos autos que justificaram a operação policial desencadeada nesta terça-feira, 6 de outubro. Desta forma, são poucas as informações que o Executivo pode acrescentar ao que já foi noticiado pela imprensa.
Importante pontuar que a Prefeitura não ofereceu qualquer obstrução ao trabalho policial e segue à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários. A Procuradoria Geral do Município também ressalta que não há definição de quem são os investigados, já que se trata de fase inicial de procedimento investigatório”.