A Operação Teçá que teve como alvos quatro grupos de cigarreiros e teve centenas de investigados, entre eles pessoas que já haviam sido detidas em outras operações do Polícia Federal. Na ação desta quinta-feira (8) um policial rodoviário federal foi preso em Rio Brilhante, acusado de ‘facilitar’ a travessia da carga de contrabando de cigarros passava pelo posto.
De acordo a Operação Teçá também investiga mais de uma centena de pessoas além dos líderes dos quatro grupos criminosos, conforme delegado Fabrício Martins Rocha, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado (Deco). Segundo as investigações, o grupo tinha até depósito, no município de Mundo Novo, para armazenar os cigarros que entravam no país do Paraguai para Mato Grosso do Sul.
Entre os itens apreendidos nas buscas, estavam jóias, carros de luxo, cerca de R$ 37 mil em dinheiro e até munições de calibre 12. As cidades alvos da operação em Mato Grosso do Sul são Mundo Novo, Japorã, Eldorado, Iguatemi, Amambai, São Gabriel do Oeste e Rio Brilhante. Além de Maringá/PR, Umuarama/PR e Mossoró/RN.
O próximo passo da investigação será análise dos itens apreendidos, a fim também de identificar eventuais novos integrantes do esquema. Dos 40 mandados de prisão preventiva expedidos, 30 foram cumpridos. Segundo a PF, alguns alvos já estavam foragidos e outros já estavam presos. Os presos serão encaminhados para cadeia pública de Naviraí.
Significado
O nome da Operação "TEÇÁ" faz referência a 'estado de atenção, vigilância', no idioma guarani, em razão da grande rede de olheiros, mateiros e batedores utilizados pelas Organizações Criminosas, os quais monitoram diuturnamente as atividades dos órgãos de fiscalização.