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Polícia Sexta-feira, 21 de Setembro de 2018, 10:12 - A | A

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JUSTIÇA

Serial Killer do Danúbio Azul será julgado nesta sexta

Além dele, outros dois comparsas vão a Júri pelo assassinato de um adolescente de 13 anos

Flávio Veras
Capital News

 

Deurico/Capital News

Fórum Heitor Medeiros

 Réus serão levado a Júri Popular

O suspeito de pelo menos 13 assassinatos no bairro Danúbio Azul em Campo Grande, Luiz Alves Martins Filho - o Nando, está sendo julgado nesta sexta-feira (21). Ele é acusado de matar por asfixia o adolescente, Lessandro Valdonado de Souza, de 13 anos, em agosto de 2016. Outros dois comparsas, uma mulher acusada de ser a mandante e o co-autor do assassinato, também serão julgados. 

 

O julgamento será realizado na 2ª Vara do Tribunal do Júri e terá o comando do juiz Aluízio Pereira dos Santos. De acordo com a denúncia, Nando é acusado de liderar um grupo de extermínio envolvido em uma série de execuções e desaparecimentos na região, sob a tutela de “matar vagabundo”. Muitos dos desaparecidos eram usuários de drogas. 

 

Os outros dois criminosos que vão ao Júri são: Talita Regina de Souza, cunhada da vítima, teria agido por motivo torpe, praticando o crime em razão de Lessandro tê-la visto traindo seu companheiro (irmão da vítima), segundo a denúncia. Já o outro, se trata de Jean Marlon Dias Domingues, que de acordo com as investigações, teria auxiliado Nando neste e outros diversos assassinatos. 

 

Ainda conforme o relatória da Polícia Civil, participação de Nando na execução se deu devido a amizade que tinha com Talita, pois ela o ajudava a conseguir encontros homoafetivos. No caso de Jean, a participação dele se deu para garantir maioria numérica, para dominar à vítima.

 

Após o crime, os assassinos enterraram o corpo do adolescente com a intenção de ocultar o cadáver. Os restos mortais de Lessandro foram encontrados meses após o crime, somente depois de Nando e Marlon indicarem o local.

 

Outro crime 

Em junho deste ano, os dois criminosos já foram julgados e condenados pela execução e ocultação de cadáver de um homem identificado apenas como Café ou Neguinho. Nando foi sentenciado há 18 anos e três meses de reclusão em regime fechado. O comparsa de, Jean, teve condenação de 15 anos e seis meses de reclusão pelos mesmos crimes. 

 

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