Na última sexta-feira (8), o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, indicou o afastamento de cinco deputados por até seis meses. Entre eles estão Marcos Pollon (PL-MS) e Camila Jara (PT-MS), envolvidos em confusões no plenário durante a semana.
“A presidência encaminhou todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para análise detalhada”, informou a Secretaria-Geral da Mesa. O Conselho de Ética deve avaliar os casos nos próximos dias, seguindo pedido dos partidos PT, PSB e PSOL.
Camila Jara foi acusada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) de agressão em meio ao tumulto, o que ela nega. Já Pollon foi o último a liberar a obstrução na Câmara e também se envolveu em ofensas contra o presidente da Casa, em ato político em Campo Grande.
No episódio, Pollon chamou o presidente Hugo Motta de “bosta” e “baixinho”, criticando deputados que apoiam anistia aos condenados nos atos antidemocráticos. “Eles não têm coragem para me enfrentar”, declarou.
Desde o início do ano, o Conselho de Ética puniu dois deputados com suspensões de três meses. Gilvan da Federal (PL-ES) já retornou ao cargo, enquanto André Janones (Avante-MG) segue afastado até outubro.
Deputada Camila Jara é acusada de agredir Nikolas Ferreira durante sessão na Câmara