O deputado federal Beto Pereira participou, nesta segunda-feira (6), do programa Balanço Geral, da TV MS Record. Ele foi o primeiro pré-candidato à prefeitura de Campo Grande entrevistado pelo apresentador Rodrigão.
Na entrevista, Beto falou sobre o desafio sobre administrar Campo Grande, que tem um orçamento de R$ 6 bilhões e que, segundo o político, é mal aplicado, e da necessidade de preparar a Capital para o futuro. Ele observa que não houve recentemente grandes projetos de infraestrutura capazes de resolver gargalos existentes na cidade.
“Quando que tivemos a última obra de uma grande avenida? Quando tivemos a construção de um viaduto? Obras estruturantes precisam ser preparadas e planejadas. Um bom governante precisa buscar parceiros para enfrentar estes problemas e buscar estes investimentos. Campo Grande precisa ser preparada para os próximos 30 anos”, afirma.
Saúde
Quando questionado por Rodrigão sobre a Saúde ser o principal gargalo da atual gestão, Beto afirma que ao invés focar tardiamente nas medidas preventivas, como a campanha de vacinação, é preciso melhorar os atendimentos na Atenção Primária para população. O pré-candidato expressou sua lamentação pelo fato de Campo Grande não ter credenciado novas unidades de saúde para estender o atendimento por mais quatro horas, que seria até às 21 horas.
“O município de Três Lagoas com 100 mil habitantes habilitou sete unidades de saúde para que o Estado possa aportar este incentivo. Já o município de Campo Grande habilitou quatro unidades e quando foi publicada houve comunicado da prefeitura declinando que não teria horário estendido mais”, lamentou.
Ele ressalta a importância de estabelecer parcerias efetivas com o governo estadual de Mato Grosso do Sul e a bancada federal e elogiou a postura do governador Eduardo Riedel, mencionando que este tem se mostrado receptivo para discutir investimentos em áreas fundamentais como saúde, educação, habitação, esporte e infraestrutura.
O pré-candidato ressaltou o apoio que tem recebido de diversas lideranças do Estado, incluindo o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, o ex-governador Reinaldo Azambuja e os senadores Soraya Tronicke e Nelsinho Trad, mas que o principal é o interesse da população de Campo Grande.
“Dentre desta discussão o meu padrinho será Eduardo Riedel, o meu padrinho será o Governo do Estado, o meu padrinho será o interesse da população de Campo Grande. É apequenar demais a eleição e levar o debate da cidade para o campo ideológico e federal. Nós temos que entender qualquer que esteja na cadeira de presidente, ele tem uma responsabilidade com a população campo-grandense. Eu vou buscar o apoio da bancada federal de forma unânime. Eu vou buscar apoio do governo do Estado com todos os secretários, independente de cor partidária”, completa.