Campo Grande Quinta-feira, 02 de Maio de 2024


Política Quarta-feira, 27 de Julho de 2016, 12:31 - A | A

Quarta-feira, 27 de Julho de 2016, 12h:31 - A | A

Coffee Break

Advogados de políticos e empresários declaram fragilidade e falha técnica nas investigações apresentadas pelo MPE

Reuniram a imprensa para apresentarem seus contrapostos em relação à investigação

Juliana Brum
Capital News

Seis advogados de defesa de políticos e empresários da Capital envolvidos nas investigações da Coffe Break realizaram uma coletiva na manhã desta quarta-feira (27), e foram unânimes em defender seus clientes alegando fragilidade e técnica imperfeita nas investigações apresentadas pelo MPE (Ministério Público Estadual).

Deurico/Capital News

coletiva

Advogados de defesa justificam os depósitos nas contas de seus clientes e salientam as falhas durante as investigações

Durante a coletiva organizada para apresentarem seus contrapontos a respeito da investigação apresentada pelo Gaeco que implicam 12 vereadores da Câmara, estavam presentes os advogados: Fábio Trad representando o vereador Airton Saraiva, Rene Siuf que representa os vereadores: Mario Cesar (PMDB), Paulo Siuf (PMDB), Edil Albuquerque (PTB) e o ex-governador André Puccinelli (PMDB), Jail Azambuja que defende o ex-prefeito Gilmar Olarte (PP) e o empresário Luiz Pedro Guimarães, Cesar Maksud defende o ex-prefeito Nelson Trad Filho, André Borges defende o vereador Otávio Trad e Rodrigo Dalpiaz defende os vereadores: Chocolate (PTB) e Carlão (PSB), além do ex-vereador Alceu Bueno.

 

 Saiba mais

  Políticos tiveram sua honra manchada afirmam advogados que pretendem entrar com ações indenizatórias

 

“Destaco que nestas investigações não houve lavagem de dinheiro como implica a acusação apresentada pelo MPE, mas sim, indicações à cargos, mas que em nenhum momento se comprova dinheiro ilícito, afinal nomes e cargos supostamente indicados, não são citados nas 400 páginas apresentadas na denúncia. É um exagero criminalisar os vereadores desta forma” salientou o advogado Fábio Trad.

 

Durante a coletiva os pontos destacados foram: o fato de que não consideram crime a indicação de cargos políticos, o suposto abuso de poder usado pelo MPE, além de esclarecerem os depósitos recebidos pelos vereadores que foram divulgados nas páginas da investigação feita pelo promotor Marcos Alex.

 

Todos esclareceram que esta coletiva foi em nome dos clientes apresentados acima, e não dos outros investigados citados nos autos.

 

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS