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Política Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008, 08:50 - A | A

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008, 08h:50 - A | A

Advogados de prefeito eleito dizem que acusador agiu de \"má fé\"

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Os defensores da coligação que reelegeu a chapa majoritária formada pela dupla Zelmo de Brida / Ronaldo Botelho (PMDB), em depoimentos prestados ao Ministério Público Eleitoral, repudiaram a atitude do eleitor que fez a acusação de comra de voto e a forma ue usou para conseguir seu objetivo.

O advogado de defesa da coligação, Marcos dos Santos, declarou que Galiza tentou induzir o Ministério Público ao erro, lançando-se de artimanhas e de atos imorais. “Edson Galiza dos Santos está usando a máquina judiciária de ludibriar na tentativa de responsabilizar injustamente a terceiros, tudo para alcançar o poder a qualquer custo”.

De acordo com o advogado Marcos dos Santos, “o aventureiro, de nome Edson Galiza dos Santos, que se apresenta como colaborador de campanha do candidato Pavão (Laurentino Pavão de Arruda), de maneira inventada, premeditada, ardilosa e de má fé, pois lançou mão de uma trama de acusações infundadas e injustas contra os representados (Zelmo de Brida e Ronaldo Botelho), como mais adiante será demonstrado”.

A coordenadora de campanha da coligação que deu sustentação para a candidatura de reeleição de Zelmo e Ronaldo, a professora Marina Inácio Azevedo, declarou que “Pavão (Laurentino Pavão de Arruda, candidato à prefeito, pelo PDT) e Onevan (candidato a vice-prefeito pelo PDT) pagariam R$ 10mil e daria um terreno para o Galiza, que queria saber se pagaríamos mais para ele”.

Marina e o professor Gilberto Pimpinatti (chefe de gabinete do prefeito Zelmo de Brida) alegaram que havia sido perdido um talonário e Marina declarou que Galiza teria achado uma destas folhas (a da requisição ao portador, para o resgate de 40 litros de combustível) e que ele (Galiza) venderia para o Pavão e para o Onevan.

Na seqüência, em depoimento, Galiza disse que não é verdade que pediu gasolina para Gilberto Pimpinatti e que havia comprado “a requisição por R$ 120, na frente da lanchonete Xangrilá, de uma pessoa de cor morena. Gordo, que trabalha com a pessoa de baiano (referência a Carlos Brito), que faz som para o Zelmo” e este indivíduo teria dito para que ele (Galiza) fizesse o abastecimento no posto Águia Dourada.

O Sulnews não descobriu se a conversa gravada de Galiza com Pimpinatti seria depois ou não da suposta conversa na qual Marina diz ter descoberto que Galiza teria recebido uma suposta proposta dos candidatos adversários da coligação da qual ela fazia parte da equipe de coordenação. (Edilson de Oliveira/Sul News)

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