Em Mato Grosso do Sul o agronegócio continua sendo a mola propulsora da economia, mesmo na pandemia do coronavírus, sendo o estado brasileiro com a maior projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2021. "Esse desempenho é atribuído ao avanço da produção agropecuária e da produção industrial. O agro é o carro chefe do nosso estado e devemos valorizar os produtores rurais, afinal o esforço deles é que mantém o abastecimento de alimentos nas cidades, e que acelera a economia do país", diz o deputado estadual Marçal Filho.
Para o deputado, o papel desempenhado na porteira para dentro das propriedades rurais reflete no desenvolvimento econômico estadual e nacional. “O bom desempenho da agricultura, assim como os demais setores do agronegócio, tem impulsionado fortemente a economia de Mato Grosso do Sul gerando empregos, renda e crescimento. Uma prova disso foi que em 2020, mesmo com a pandemia, ficamos entre os oito estados que aumentaram a arrecadação, fato que permitiu ao governo estadual manter o ritmo de investimentos em todas as áreas: saúde, educação, segurança pública e infraestrutura”, avalia.
Mato Grosso do Sul é um dos polos do agronegócio no Brasil. Está entre os maiores produtores do país em soja, milho, cana-de-açúcar e carne bovina, entre outros. O desempenho do estado no setor acaba sendo um reflexo do que ocorre no contexto nacional e seus bons resultados ajudam a entender o fato de o setor ser junto com as exportações, os poucos a registrarem crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Os números divulgados recentemente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura (Semagro), ao apontar que Mato Grosso do Sul poderá ser o estado com melhor crescimento PIB do país em 2022.
Segundo estimativas, este ano o PIB deve fechar com crescimento de 3,5% em relação ao ano anterior, que foi de $ 23,5 bilhões. Para 2022, a expectativa é o aumento de 5,5%. Há três motivos para o crescimento: o agronegócio, que deverá crescer mesmo com a interferência do clima; o investimento público; e o investimento privado, como indústrias de etanol, celuloses e frigoríficos.