O governador eleito pelo estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que está em Campo Grande em campanha pela candidatura de José Serra, elencou compromissos do presidenciável com o estado.
Acompanhado do deputado estadual e presidente do PSDB regional, Reinaldo Azambuja (PSDB) e da senadora Marisa Serrano (PSDB), Alckmin dstacou os compromissos de Serra com o Mato Grosso do Sul. De acordo com ele, o programa de governo do candidato tucano incluí a duplicação da BR-163, considerada a “rodovia da morte” e a criação do Ministério da Segurança, que vai beneficuiar o Estado por fazer fronteira com dois paises.
Também é compromisso de Serra, segundo Alckmin, aumentar o repasse de recursos a serem empregados na saúde. De acordo com ele, “antes o repasse para o SUS era de 51%, agora é de 41%”. " Nós vamos rever esse repasse", afirmou.
Geraldo Alckmin declarou também que como governador,pretende estabelecer parcerias entre o governo de São Paulo e o de Mato Grosso do Sul, como o “poliduto”, uma rede de dutos entre os dois estados com a finalidade de transportar álcool, já que ambos são produtores de cana-de-açúcar.
Também é compromisso de Serra, segundo Alckmin, aumentar o repasse de recursos a serem empregados na saúde. O governador destacou que “antes o repasse era de 51%, agora é de 41%”.
Parcerias de obras entre SP e MS foram destacadas pelo governador de São Paulo. Ele citou parcerias em duas pontes: uma de Santa Fé (SP) a Aparecida do Taboado e a outra de Panorama (SP) a Brasilândia. Segundo Alckmin, são sinais de que os dois estados vão caminhar juntos.
O governador enalteceu as potencialidades de Mato Grosso do Sul. " É um estado belo e com grandes potencialidades turísticas”, destacou. De acordo com ele, MS é um dos estados que mais cresce no Brasil, econômica e socialmente. “Mato Grosso do Sul é a capital do desenvolvimento econômico e social”, enfatizou.
Acusações
Sobre as acusações por parte dos programas eleitorais do PT dirigidas ao candidato José Serra, de que em um eventual governo o PSDB irá privatizar as empresas estatais, Alckmin disse que “esse discurso está ultrapassado, não há o que se privatizar no Brasil”. Quanto a privatizações anteriores, o governador de São Paulo disse que todas foram boas para o Brasil e citou o setor de telefonia. " Geraldo Alckmin lembrou que as linhas eram tão caras que eram até declaradas no imposto de renda.
Questionado sobre a pesquisa DataFolha, que aponta José Serra dez pontos percentuais atrás de Dilma, Alckmin disse que “a pesquisa que vale é a do dia 31 de outubro (dia da eleição)”. Ele destacou que neste segundo turno há mais tempo disponível no horário eleitoral gratuito e que dois debates ainda vêm pela frente. “A campanha vai de vento em polpa, animada”, afirmou.
A senadora Marisa Serrano, que veio no mesmo avião que Alckimin, disse que “analisando a questão das eleições, a diferença (de votos) vai ser bem pequena, a disputa e voto a voto”. "Aqui em Mato Grosso do Sul Serra vai vencer com uma diferança de 15%", analisou a senadora.
Por volta das 18h20 o vice-presidente, na chapa de José Serra, Índio da Costa, desembarcou em Campo Grande. Em entrevista no aeroporto de Campo Grande, Índio disse que pesquisas internas do partido sinalizam que Serra vence a eleição contra Dilma. De acordo com ele o instituto que realizou a pesquisa acertou que as disputas iriam para o segundo turno e acredita que o resultado vai se confirmar novamente. " Eu tenho a pesquisa interna que mostra que estamos na frente", disse o candidato.
Sobre as propostas de um eventual governo de Serra, Índio disse que o compromisso de sua chapa é governar próximo dos brasileiros, e se comprometeu, ainda, em rever a Emenda 29 (aumento de repasse para a saúde) e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
Do Aeroporto de Campo Grande, a comitiva liderada pelo governador André Puccinelli seguiu para o evento na Associação Nipo-Brasileira, onde continua a campanha pró-Serra.
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Foto: Deurico/Capital News
Por Lucas Junot e Chico Júnior - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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