Campo Grande 00:00:00 Terça-feira, 26 de Novembro de 2024


Política Sábado, 09 de Julho de 2016, 10:34 - A | A

Sábado, 09 de Julho de 2016, 10h:34 - A | A

Operação Lama Asfáltica

Amorim e Giroto recebem habeas corpus e deixam a prisão

O cunhado de Giroto, que ainda está detido, aguarda que a sua defesa entregue o passaporte para ser liberado

Patrick Alif
Capital News

Deurico/Capital News, Reprodução/TV Morena

João Amorim e Edson Giroto

João Amorim e Edson Giroto deixaram a prisão após ter habeas corpus decretado

O empresário João Krampe Amorim dos Santos e o ex-deputado federal e ex-secretário de obras do Estado, Edson Giroto, deixaram a prisão na madrugada deste sábado (9). Eles receberam habeas corpus expedido pelo Tribunal Regional Federal - 3ª região (TRF-3) nesta sexta-feira (8).


De acordo com o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa, o primeiro a deixar a prisão foi Amorim. Ele foi solto às 1h25 deste sábado depois que a defesa conseguiu habeas corpus. Em seguida, as 2h30 foi a vez de Giroto deixar o local.


O cunhado de Giroto, Flávio Scrocchio que também estava detido, ainda segue preso porque a Justiça aguarda que a defesa dele entregue o passaporte. A expectativa é que Flavio deixe o presídio ainda hoje.


Giroto foi preso no início da manhã desta quinta-feira (7), no condomínio Damha, em Campo Grande, aonde reside. Flávio Henrique Garcia Scrocchio se apresentou a polícia junto ao advogado de defesa no mesmo dia.


Já Amorim havia chegado ao Centro de Triagem de Campo Grande na sexta-feira, onde ficaria preso junto com os outros dois alvos da investigação.

 

Entenda o caso
Os três mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 3º Vara Federal de Campo Grande na terceira fase da Operação Lama Asfáltica, batizada como “Aviões de Lama”. A ação da Polícia Federal foi resultado da análise de documentos apreendidos na 2º fase da operação que havia sido denominada “Fazendas de Lama”.


Por meio dos documentos foi possível identificar a venda de uma aeronave no valor de R$ 2 milhões e divisão do dinheiro entre os investigados. Para impedir o rastreamento do valor obtido com a venda, uma aeronave de menor valor – R$ 350 mil – foi adquirida e quatro cheques foram destinados a quatro pessoas. As duas aeronaves citadas foram apreendidas.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS