Em entrevista na rádio Difusora Pantanal, o ex-governador André Puccinelli (MDB) disse que não fazia parte de seus planos, já que teria encarado como encerrado o ciclo político em sua vida, ao terminar o governo em 2014. “Na verdade, me via como ‘vovorista’. Poderia ter competido ao senado, insistiram por isso, então preferi encarar como o fim deste ciclo, mas logo começaram a me ‘cutucar’, tive uma série de injustiças, tive uma prisão, o que é importante lembrar que foi considerada ilegal no STJ, e por unanimidade”.
André disse que sofreu injustiça mas mesmo assim quer atender o pedido “Volta André”,“Impedimento legal não temos, não tem nenhuma condenação. Sofri injustiças, mas mesmo após essas situações, vontade não nos falta! Estamos construindo um caminho para que possamos atender ao pedido ‘Volta, André!”.
Relacionado ao valor de campanha, ele disse que fará com pouco dinheiro apareça. “Ouço dos candidatos por aí: ‘ah, fulano vai ter 100 milhões para gastar’, mas gastar isso tudo em meio a uma pandemia? Eu nunca faria isso. É um absurdo um gasto desses na política em meio a este cenário”.
André se defendeu por ter sido acusado de amarelar, “Disseram que eu amarelei lá trás, quando eu estava no 6º ano da prefeitura, com um sai ou não sai a candidato. Mas a questão é que ninguém amarela, a gente pesa uma série de condições que cabem a nós”.
Puccinelli já aproveitou a entrevista e apelou para os ouvintes, pedindo ajuda para sua campanha de pré-candidatura a governado do Estado do ano que vem. “Vai ter uma conta lá do diretório do MDB para as eleições, que será para captações de recursos. Quem quiser nos auxiliar, pode depositar R$ 1.064 sem burocracia”.