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Política Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 10:59 - A | A

Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 10h:59 - A | A

Coffe Break

André Puccinelli e Nelsinho Trad aparecem como elementos surpresa na investigação Coffe Break

Foram citados 23 envolvidos, com seus nomes citados por suspeita de Corrupção ativa,passiva e criminosa

Juliana Vilas Boas
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

André Puccinelli e Nelsinho Trad

Nelson Trad Filho deixa PMDB e rompe relação política com ex-governador Puccinelli

Após a entrega do relatório com mais de 245 páginas sobre a investigação da Operação Coffe Break foi entregue na última sexta-feira (4), após matéria do Bom Dia MS, desta quinta-eira (5), nomes surpresas citados foram revelados, dentre eles o nome do ex-governador André Pucclinelli e do ex-prefeito da Capital, Nelson Trad Filho constam no relatório como suspeitos de associação criminosa.

 

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A investigação é sobre a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), que teria sido premeditada como consta nos autos investigados pelo MPE. (Ministério Público Estadual), que foi nomeada como Operação Coffe Break, que investigou um suposto esquema em março de 2014.

 

O relatório também apontou cinco empresários e ainda dois políticos. Ao todo, são 19 pessoas, além de mais cinco com indícios de participação no esquema. Na matéria divulgada pela TV Morena afirmaram a participação de 23 pessoas.

 

Citadas por participação em Associação Criminosa estão os seguinte nomes de empresários e políticos: André Puccinelli, Nelson Trad Filho, João Baird, Carlos Naegele, Fábio Portela, Gilmar Olarte, Mario César,Flávio César e Raimundo Nonato de Carvalho.

 

O nome do ex-governador e do ex-prefeito Nelsinho Trad não aparecem, mas são citados de forma indireta em diversas conversas gravadas.

 

Acusados como suspeitos no envolvimento de Corrupção ativa estão: João Amorin, João Baird, Airton Saraiva, Airton Portela, Mário César, Flávio César e Gilmar Olarte. Estes teriam feito o corpo a corpo entre empresários e os vereadores.

 

E os vereadores que teriam participado passivamente com intenção de manipular cargos internos da administração ou até mesmo receber pelo voto são: Paulo Siuf, Edil Albuquerque, Jamal Salem,Chocolate, carlos Augusto Borges, Edson Shimabukuro, Eduardo Romero e João Rocha.

 

Nomes como o da vereadora Carla Stephanini e Chiquinho Telles que também foram ouvidos durante as investigações não apareceram nestas listas citadas pela matéria da TV MORENA.

 

A Procuradoria Geral da Justiça terá que decidir em quinze dias se vai ser oferecida denúncia contra os envolvidos com pedido de afastamento ou até prisão; se vai ser pedir complementação de diligência (continuar a investigação); ou se arquivará o caso. A decisão está a cargo de Humberto de Matos Brites.

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