Durante reunião do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), no Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR), o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, defendeu projeto de logística com o uso do modal ferroviário para escoamento da produção e viabilização da Rota Bioceânica.
"A integração da Malha Sul, Nova Ferroeste e Malha Oeste. “Essa integração ferroviária é muito importante para o desenvolvimento do nosso País. Hoje o Brasil tem uma grande capacidade produtiva e paga um preço caro pelo apagão logístico. Poderíamos ser mais competitivos tanto na importação quanto na exportação se tivéssemos uma logística melhor”, disse.
O governador de MS afirmou que essas ligações ferroviárias funcionariam como grandes artérias para escoar a produção e para a importação de insumos e estariam integradas à Rota Bioceânica. “Ouvi do ministro Tarcisio [de Freitas, da Infraestrutura] inúmeras vezes que a única saída bioceânica factível no Brasil, que interliga Atlântico e Pacífico, é pela Malha Oeste, ligando a Ferroeste, ligando à Malha Paulista e ligando a Bolívia, Peru e Chile”, contou.
Azambuja também defendeu a união de esforços entre os estados para a redução da emissão de carbono
Governador de Mato Grosso do Sul defendeu ainda a união de esforços para que os estados do Codesul atinjam a neutralidade nas emissões de carbono e possam ter um “selo de valorização dos produtos”.
“Temos que discutir a neutralidade das emissões. Cada estado tem a sua política, mas se juntarmos essas políticas em um conjunto talvez possamos alcançar a meta em menor tempo e nós vamos ter um selo de sustentabilidade da produção dos quatro estados da região Sul [três da região Sul e Mato Grosso do Sul, do Centro-Oeste] e será muito importante”, afirmou Azambuja.