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Governador Reinaldo Azambuja apresenta proposta de FCO do Pantanal ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho
Em Brasília, o governador Reinaldo Azambuja propôs ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, uma linha de crédito de R$ 240 milhões do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) específica para recomposição dos prejuízos causados pela estiagem e pelas queimadas aos empreendimentos turísticos e às propriedades com atividades pecuárias, localizadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul e também de Mato Grosso.
De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, “Foi uma reunião muito produtiva e que tecnicamente ainda vai ser discutida no âmbito da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) para levar esses recursos para o Pantanal, pela importância da região”, afirmou.
O FCO é um fundo de crédito para empresas e produtores rurais criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal e dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A expectativa é de que o Condel (Conselho Deliberativo do Sudeco) aprove o pedido da alocação de 4% dos recursos do FCO para o Pantanal na reunião da próxima segunda-feira (7), explica secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck. “Temos o apoio do Estado do Mato Grosso e acreditamos que na reunião do dia 7 a gente consiga essas aprovações para o exercício de 2021. Isso é importante, pois temos uma necessidade de recomposição de matrizes, recomposição de pasto e cercamento nas propriedades atingidas não somente pelas queimadas, mas pela seca mais intensa no Pantanal”, disse Verruck.
Outro projeto discutido com o ministro Rogério Marinho foi a revitalização do rio Taquari. A Secretaria Nacional de Bacias Hidrográficas é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional. Reinaldo Azambuja e Jaime Verruck apresentaram o levantamento do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) sobre os impactos ambientais. O governador também solicitou a criação de um comitê da Bacia do Rio Taquari.
“Apresentamos a necessidade da criação de um comitê federal da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari, instituído pelo ministério e pela ANA [Agência Nacional de Águas]. Como o Taquari foi definido como prioritário, apresentamos um estudo finalizado pelo Imasul, agora com levantamento de custos, junto à secretaria nacional de bacias hidrográficas”, acrescentou Jaime Verruck.