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Política Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015, 13:45 - A | A

Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015, 13h:45 - A | A

Prestação de contas

Bernal expõe situação financeira a vereadores e pede união sem revanchismos

Vereadores ouviram a explicação da situação financeira de Campo Grande e esperam medias para buscar solução para os problemas

Alberto Gonçalves
Capital News

Deurico/Capital News

Bernal expõe situação financeira  a vereadores e pede união sem revanchismos

Vereadores acompanham explicação sobre situação financeira da Prefeitura de Campo Grande

Após praticamente três horas de reunião, o prefeito Alcides Bernal e o secretário de Planejamento e Finanças, Disney Fernandes, apresentaram a real situação financeira do município aos vereadores de Campo Grande. O questionamento foi unânime para definir metas de solucionar a crise e fazer com que a cidade volte os rumos normais.

 

O prefeito Alcides Bernal, ao final da explicação e dos questionamentos dos vereadores, se posicionou demonstrando que está aberto ao diálogo e espera a contribuição de todos para sair da crise. Bernal ainda garantiu que não irá perseguir esse ou aquele, mas que não irá fazer nada de errado. “Espero contar com o apoio de todos, seja de qual for o partido para o bem de Campo Grande. Aqueles que decidirem ficar na oposição, não significa que são contra Campo Grande”, disse na saída.

 

Alberto Gonçalves

Prefeito apresenta situação financeira aos vereadores de Campo Grande

Alcides Bernal e vereador Flávio Céasr

Em relação à coleta do lixo, um dos pontos mais questionados, o prefeito lembrou que por decisão judicial e conforme consta no contrato, a Solurb não pode parar de executar um serviço essencial à cidade. “Esse contrato é questionável, temos de rever, pois o município e nem o cidadão pode ficar à mercê dessa situação. Isso não significa que irei perseguir os empresários, mas que temos de analisar”.

Sobre a atual situação das finanças da prefeitura, ele exemplificou: “Se fosse uma empresa ela estaria fechada e seus funcionários demitidos, tendo de brigar na Justiça para receber seus direitos, sem a garantia que iria receber”.]

 

Um dos pontos abordados durante a explicação do secretário de Finanças, que preocupou os vereadores e que alguns chegaram a dizer que desconheciam o fato, foi em relação a um Decreto de 2012 que criou o Plano de Trabalho. Segundo a explicação, esse decreto foi feito na época para complementar salários de categoria que recebiam apenas um salário mínimo. Porém, com o passar do tempo ele tomou outro rumo. De acordo com o demonstrado, que chocou vereadores e foi pedida sua extinção, cada secretário municipal indicava esse ou aquele funcionário que poderia ter uma acréscimo de seu recebimento, podendo chegar ao teto de R$ 7mil, sem contar o salário mensal e as gratificações embutidas normalmente em cada função. 

 

Na explicação, esse valor impactava a Folha de Pagamento, ainda na primeira gestão de Bernal em R$ 360 mil. Mas, a partir da administração de Gilmar Olarte ele subiu para R$ 1,5 milhão ao mês.

 

Propostas

O vereador Alex do PT ao usar o microfone demonstrou preocupação com a situação e fez questão de lembrar que se chegou a esse ponto até mesmo por permissão da própria Câmara Municipal, que tem o papel de fiscalizar. Embora, alguns vereadores tenham alertado o Legislativo. Outro ponto sugerido pro Alex foi o de rever os aluguéis, tanto em valores como locais que a administração pública tem e assim, utilizar de outros espaços com menor custo.

 

A vereadora Thais Helena sugeriu a intervenção da Prefeitura de Campo Grande na empresa Solurb, para evitar o caos que ficou a cidade nesses oito dias de paralisação da coleta de lixo, e poder rever o contrato com o consórcio, que foi definido ainda durante a gestão do prefeito Nelson Trad Filho, no ano de 2012.

 

Deurico/Capital News

Bernal expõe situação financeira  a vereadores e pede união sem revanchismos edil

Vereador Edil Albuquerque preocupado com moratória

O vereador Edil Albuquerque (PMDB) disse ao final das reunião que tomou conhecimento dos números, mas que na verdade espera saber o que de fato essa administração irá fazer para sanar o problema.

 

Edil lembrou da questão da moratória decretada, onde mostra preocupação com a suspensão de pagamentos referentes a contratos já firmados e que deixam de ser honrados.

 

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ORLANDO MOURA 17/09/2015

SABI O MAIS ENGRAÇADO EGUI ROBARO TODO O DINHEIRO DO MEU IMPOSTO AGORA FICO SEM COLETA DE LIXO,SEM ASFALTO, SAUDE EDUCAÇAO E CADE O MINISTERIO PUBLICO PARA NOS DEFENDER ELES TAMBEM RECEBEM SALARIO DO NOSSOS IMPOSTOS SERA QUE ESTAO PARCELANDO O SALARIO DELES TBM ISSO E UMA VERGONHA

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