Deurico/Capital News
Vereadores acompanham explicação sobre situação financeira da Prefeitura de Campo Grande
Após praticamente três horas de reunião, o prefeito Alcides Bernal e o secretário de Planejamento e Finanças, Disney Fernandes, apresentaram a real situação financeira do município aos vereadores de Campo Grande. O questionamento foi unânime para definir metas de solucionar a crise e fazer com que a cidade volte os rumos normais.
O prefeito Alcides Bernal, ao final da explicação e dos questionamentos dos vereadores, se posicionou demonstrando que está aberto ao diálogo e espera a contribuição de todos para sair da crise. Bernal ainda garantiu que não irá perseguir esse ou aquele, mas que não irá fazer nada de errado. “Espero contar com o apoio de todos, seja de qual for o partido para o bem de Campo Grande. Aqueles que decidirem ficar na oposição, não significa que são contra Campo Grande”, disse na saída.
Em relação à coleta do lixo, um dos pontos mais questionados, o prefeito lembrou que por decisão judicial e conforme consta no contrato, a Solurb não pode parar de executar um serviço essencial à cidade. “Esse contrato é questionável, temos de rever, pois o município e nem o cidadão pode ficar à mercê dessa situação. Isso não significa que irei perseguir os empresários, mas que temos de analisar”.
Sobre a atual situação das finanças da prefeitura, ele exemplificou: “Se fosse uma empresa ela estaria fechada e seus funcionários demitidos, tendo de brigar na Justiça para receber seus direitos, sem a garantia que iria receber”.]
Um dos pontos abordados durante a explicação do secretário de Finanças, que preocupou os vereadores e que alguns chegaram a dizer que desconheciam o fato, foi em relação a um Decreto de 2012 que criou o Plano de Trabalho. Segundo a explicação, esse decreto foi feito na época para complementar salários de categoria que recebiam apenas um salário mínimo. Porém, com o passar do tempo ele tomou outro rumo. De acordo com o demonstrado, que chocou vereadores e foi pedida sua extinção, cada secretário municipal indicava esse ou aquele funcionário que poderia ter uma acréscimo de seu recebimento, podendo chegar ao teto de R$ 7mil, sem contar o salário mensal e as gratificações embutidas normalmente em cada função.
Na explicação, esse valor impactava a Folha de Pagamento, ainda na primeira gestão de Bernal em R$ 360 mil. Mas, a partir da administração de Gilmar Olarte ele subiu para R$ 1,5 milhão ao mês.
Propostas
O vereador Alex do PT ao usar o microfone demonstrou preocupação com a situação e fez questão de lembrar que se chegou a esse ponto até mesmo por permissão da própria Câmara Municipal, que tem o papel de fiscalizar. Embora, alguns vereadores tenham alertado o Legislativo. Outro ponto sugerido pro Alex foi o de rever os aluguéis, tanto em valores como locais que a administração pública tem e assim, utilizar de outros espaços com menor custo.
A vereadora Thais Helena sugeriu a intervenção da Prefeitura de Campo Grande na empresa Solurb, para evitar o caos que ficou a cidade nesses oito dias de paralisação da coleta de lixo, e poder rever o contrato com o consórcio, que foi definido ainda durante a gestão do prefeito Nelson Trad Filho, no ano de 2012.
O vereador Edil Albuquerque (PMDB) disse ao final das reunião que tomou conhecimento dos números, mas que na verdade espera saber o que de fato essa administração irá fazer para sanar o problema.
Edil lembrou da questão da moratória decretada, onde mostra preocupação com a suspensão de pagamentos referentes a contratos já firmados e que deixam de ser honrados.
ORLANDO MOURA 17/09/2015
SABI O MAIS ENGRAÇADO EGUI ROBARO TODO O DINHEIRO DO MEU IMPOSTO AGORA FICO SEM COLETA DE LIXO,SEM ASFALTO, SAUDE EDUCAÇAO E CADE O MINISTERIO PUBLICO PARA NOS DEFENDER ELES TAMBEM RECEBEM SALARIO DO NOSSOS IMPOSTOS SERA QUE ESTAO PARCELANDO O SALARIO DELES TBM ISSO E UMA VERGONHA
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