Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008, 14h:44 -
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Biasotto promete saúde, educação e infra-estrutura na TV
Da Redaçao
"A saída do Hospital Evangélico [do SUS (Sistema único de Saúde)] provocaria uma crise sem precedente se não houve competência na nossa administração. Criamos o HU (Hospital Universitário), HM (Hospital da Mulher) e o HUT (Hospital de Urgência e Trauma). São poucos os municípios do Brasil que têm três hospitais municipais como nós". Essa foi a resposta da primeira pergunta da apresentadora Elizângela Marques ao professor Biasotto, candidato a prefeito de Dourados da coligação "Dourados cada vez melhor (PT-PSB-PSDC, PTN e PC do B)". Biasotto foi o entrevistado da TV Morena desta quinta-feira (18).
A repórter abriu a entrevista falando de saúde. Sobre como vai conseguir mais médicos para o sistema público, Biasotto respondeu que será com salários dignos. E falou do curso de medicina, que está formando médicos para a cidade. "Quando fui diretor do CEUD tive a oportunidade de criar o curso de medicina. Diziam que não era interessante. Hoje esta ai, formando médicos", lembrou.
Sobre políticas públicas, Biasotto disse que vai continuar trabalhando todas que vem sendo trabalhadas por Tetila. "O Tetila representa um projeto maior, a estruturação de uma cidade onde se viva melhor, com mais educação, saúde, onde se viva feliz", disse.
O professor falou também sobre economia. "Dourados tem hoje mais de 7 mil indústrias. Trouxemos um novo alento à cidade com o shopping center e a avenida Marcelino Pires virou um shopping a céu aberto". Também lembrou que o comércio está se deslocando para os bairros por causa da infra-estrutura criada pela prefeitura. "A 7 mil indústrias criaram mais de 49 mil empregos", disse. Porém o professor lembrou que ainda falta qualificar mão-de-obra para atrair novas indústrias e disse que tem projetos para isso.
Para a formação de mão-de-obra Biasotto promete fortalecer o programa chamado Coletivos de Qualificação para o Trabalho. Para isto ele fará parcerias com Senac e Senai e outras instituições. No governo Tetila, foram qualificados em torno de 10 mil pessoas com este programa, segundo ele. "Quero intensificar a qualificação", afirmou.
Biasotto rebateu a informação de que Dourados está perdendo investimentos para outras cidades. "Esse dado não é verdadeiro. Dourados cresce e cresce com qualidade de vida. Temos quatro universidades e investimentos diferenciados. Quero transformar Dourados na capital da agroindústria nacional", disse. Para provar que Dourados cresce, Biasotto citou o exemplo do orçamento municipal. "Em 2000 o orçamento era de R$ 80 milhões, o deste ano é de R$ 320 milhões e o de 2009 será de R$ 400 milhões", ressaltou. O professor disse ainda que é importante que Dourados cresça, mas que toda a região e Mato Grosso do Sul cresça junto.
Sobre o ISS (ISSQN), Biasotto falou que não tem problema nenhum em discutir a redução da alíquota, desde que possa expandir a base de arrecadação. O professor lembrou que na gestão Tetila já houve redução do índice de 10% para 5% e depois para 3%.
Questionado sobre como conseguirá recursos para construir 8 mil casas populares em Dourados, Biasotto disse que será com apoio do presidente Lula. "Aprendemos muito nestes oito anos; sabemos onde está o cofre do presidente Lula. Por isso posso me comprometer com 8 mil casas, com mais saúde e mais educação para nossa cidade", garante.
Sobre as farmácias, Biasotto lembrou que não prometeu construir 50, mas uma em cada PSF(Programa de Saúde da Família). Hoje temos 11 farmácias, porque não tínhamos o controle sobe os medicamentos. Agora, com a informatização, podemos ampliar. Podemos ter também um farmacêutico para cada 8 farmácias. Por isso dá para ampliar. Nosso projeto é pé no chão", diz.
Ainda sobre recursos para obras, Biasotto reafirmou que o orçamento de Dourados para 2009 será de R$ 400 milhões, com um crescimento de 600% desde 200, e que vai buscar recursos no Governo Federal. "Conheço o Lula desde que ele tinha barbas pretas. O Brasil vai bem, temos o senador Delcídio que é o relator do Orçamento da União. Vamos buscar recursos para asfalto e infra-estrutura. Sobre isso, ele lembrou o caso do PAC, que obras de R$ 52 milhões pela Sanesul e R$ 23 milhões pelo município. "É dinheiro do Governo Federal", ressaltou.
Sobre as demarcações, Biasotto disse: "Nos não podemos fugir disso; índios e proprietários moram na nossa cidade, temos de mediar o conflito. Vamos fazer a interlocução de forma que não haja conflito e para que Dourados continue sendo a cidade de todos os povos". Biasotto também tranqüilizou a população sobre a quantidade de terra demarcada. "Aproveito para tranqüilizar. Não haverá 3,5 milhões de hectares demarcadas. Apenas pequenos tekohás; aqui serão apenas dois". Pelo transporte público, Biasotto falou que vai construir mais ciclovias e cobrar a melhoria da idade média dos ônibus. (Fonte: Dourados News)