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Política Segunda-feira, 24 de Maio de 2021, 17:51 - A | A

Segunda-feira, 24 de Maio de 2021, 17h:51 - A | A

Prevenção

Comissão de Trânsito debate melhorias no transporte público

Iniciativa visa prevenir a disseminação da Covid-19 no transporte coletivo

Lethycia Anjos
Capital News

Divulgação/CMCG

Comissão de Trânsito debate melhorias no transporte público

Reunião foi realizada nesta segunda

Comissão Permanente de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal, se reuniu nesta segunda-feira (24), com representantes do Consórcio Guaicurus e da Prefeitura de Campo Grande, para debater meios de conter o avanço da Covid-19 no transporte coletivo da Capital.

 

Presidente da Comissão, vereador Coronel Alírio Villasanti (PSL), destaca que a Casa de Leis tem se empenhado na melhoria do transporte público. “A Câmara de Vereadores tem sido protagonista nessa discussão do transporte coletivo, envolvendo agentes do poder público e da sociedade civil organizada, apontando soluções a curto, médio e longo prazo”, afirmou via assessoria.

 

Em parceria com o poder Executivo e o Consórcio Guaicurus, a Câmara está desenvolvendo propostas que visam diminuir a lotação nos ônibus, visto que este é considerado um ponto de estrangulamento para o avanço da Covid-19. Em março deste ano, uma comissão formada por vereadores fiscalizaram os terminais Morenão, Júlio de Castilho, General Osório, Guaicurus, Nova Bahia, Aero Rancho e Hércules Maymone nos horários de pico, com o intuito de averiguar a lotação dos itinerários dos ônibus.

 

Diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Janine Bruno explica que o sistema de transporte público vem perdendo usuários desde 2014, situação que se agravou ainda mais com a pandemia. Segundo ele, o principal motivo da perda é a popularização dos aplicativos de transporte e a facilidade na aquisição de novos veículos.

 

“Tivemos essa redução brusca de passageiros e você tem que manter mais ônibus rodando, e isso gera um desequilíbrio. Isso que estamos tentando ajustar no dia a dia. Temos buscado diferenciação de horários, os próprios corredores de ônibus, que vão ajudar andar mais rápido e dar confiabilidade para o sistema. As gratuidades, da maneira que foram colocadas, fica ruim, pois sobra o pagamento para a pessoa que paga o vale-transporte. É um conjunto de medidas para conseguirmos atravessar esse momento”, destacou o diretor da Agetran.

 

Promotor da 43ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, Luiz Eduardo Lemos ressalta que o Ministério Público entrou com uma ação solicitando planejamento da Prefeitura caso o transporte seja paralisado na Capital. “O Ministério Público se preocupa com uma eventual paralisação do serviço. Se por acaso acontecer, o município tem que assumir o serviço. O que reivindicamos do Executivo é um plano de ação, um planejamento, algo preventivo antecipatório para essa eventualidade. É isso que cobramos, inclusive, judicialmente”, explicou o promotor via assessoris.

 

Conforme o diretor-executivo da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Otávio Gomes Figueiró, uma das medidas criadas para desafogar o caixa do Consórcio Guaicurus é a venda de veículos antigos que não estão em funcionamento. “Cabe a Agetran e a Agereg autorizar a venda para que eles não fiquem sucateando e gerem uma renda nesse período, de modo que o consórcio possa ter essa melhora no caixa. Esses estão encostados, não vai diminuir a frota, e os que não são mais utilizados autorizamos a venda”, explicou via assessoria.

 

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