Em sessão nesta terça-feira (10) deputados estaduais aprovaram o projeto que cria aumento de até 20% nos salários de juízes de Mato Grosso do Sul.
O deputados que votaram a favor foram: Evander Vendramini (PP), Zé Teixeira (DEM), Antônio Vaz (Republicano), José Carlos Barbosa (DEM), Carlos Alberto David dos Santos (PSL), Eduardo Rocha (MDB), Gerson Claro (PP), Herculano Borges (SD), Jamilson Name (sem partido), Lídio Lopes (Patri), Londres Machado (PSD), Lucas de Lima (SD), Marçal Filho (PSDB), Márcio Fernandes (MDB), Neno Razuk (PTB), Onevan de Matos (PSDB), Rinaldo Modesto (PSDB) e Renato Câmara (MDB).
Deputados que votaram contra: José Almi (PT), Renan Contar (PSL) e Pedro Kemp (PT).
Durante a votação manifestantes presentes, gritavam “imoral não é legal”. O bônus será pago aos magistrados como gratificação por excesso de trabalho. O deputado estadual Lídio Lopes (Patri) defendeu o novo privilégio para os juízes. “Muitas vezes, recebo reclamações de prefeitos e vereadores sobre o fechamento de comarcas. A gratificação é para estimular, um incentivo. Dessa forma, o magistrado pode trabalhar à noite, fim de semana”, diz.
Conforme cálculo do Judiciário estadual, o impacto financeiro do pagamento da gratificação chega a R$ 1.071.296,59. Juízes não recebem hora-extra, mas além do subsídio, que chega a R$ 35.462 no topo da carreira, quando se chega ao cargo de desembargador, recebem indenizações e vantagens. O TJ/MS tem o maior custo médio por magistrado do País: R$ 85,7 mil.