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O Inmetro constatou irregularidade em um medidor de energia recolhido em Nova Alvorada do Sul. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4) pelo gabinete do deputado estadual Capitão Contar (PSL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa na Assembleia Legislativa.
De acordo com informe divulgado pelo gabinete do deputado, o laudo apontou aumento de 30% no consumo de um cliente que procurou o Procon-MS e a CPI para denunciar o ocorrido. No laudo, consta que o percentual aceitável de erro seria de +/- 1,3%. Com os testes realizados no Inmetro, contudo, ficou constatado o valor de + 30,15%. O laudo ainda registra que o medidor foi entregue ao Inmetro "em invólucro com pinos de selagem parcialmente abertos". Ambos os diagnósticos foram reprovados pelo Instituto.
Procurada pela reportagem, a Energisa esclareceu que não recebeu o laudo do instituto sobre a unidade consumidora, e que o medidor com o invólucro parcial ou violado não poderia nem ser testado, pois perde o valor técnico e legal. Assim que receber o documento, a concessionária seguirá com as devidas tratativas atendendo a determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Ainda segundo o gabinete do relator da CPI, o equipamento foi retirado da casa do consumidor, após diversas reclamações feitas à Energisa, além do pedido de aferição do equipamento. O cliente assinou documento em que se responsabilizava arcar com os custos, caso o medidor não apresentasse problema.
Além disso, os documentos garantem que o relógio foi retirado pela concessionária Energisa e, no lugar, colocado outro equipamento, provisoriamente. Nos autos, há registros de horários, datas, assinaturas dos envolvidos, como consumidor e técnicos.
Também por meio de nota, a Energisa esclareceu que um técnico da concessionária não precisa acompanhar a aferição do medidor de energia, e quando solicitado pelo cliente a verificação do aparelho, no ato da remoção, já é realizado o agendamento no Inmetro, ficando sob responsabilidade do cliente em comparecer e acompanhar os testes, uma vez que o Instituto é o órgão responsável pela análise do equipamento.
