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Política Terça-feira, 26 de Setembro de 2017, 18:12 - A | A

Terça-feira, 26 de Setembro de 2017, 18h:12 - A | A

Investigação

CPMI da JBS, relatada por Marun, adia depoimentos de procurador e advogado

Ângelo Goulart Villela, procurador foi preso em maio, acusado de receber uma mesada de R$ 50 mil para passar informações sobre as investigações

Flávio Brito
Capital News


A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS adiou para o próximo dia 4 de outubro os depoimentos previstos para esta quarta-feira (27), o do procurador da República Ângelo Goulart Villela; e o do advogado do grupo J&F Willer Tomaz de Souza. Ainda não foi definida nova data.

Villela é ex-integrante da força-tarefa da Operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão, entre os quais investimentos do Petros, dos funcionários da Petrobras, e Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal, em uma empresa de celulose controlada pelo grupo J&F, a Eldorado.

O procurador foi preso em maio, acusado de receber uma mesada de R$ 50 mil para passar informações sobre as investigações a Souza, também preso na época. O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) foi escolhido para ser o relator da Comissão criada para investigar irregularidades envolvendo o grupo JBS e a holding J&F em operações com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A comissão também deve apurar as condições em que foi firmado o acordo de delação premiada entre os empresários da companhia e o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato.

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