A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou ilegal a permanência no cargo do recém nomeado ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, por ele ter cargo vitalício de procurador do Ministério Público da Bahia, vai obrigar o governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB), a também exonerar dois membros de seu secretariado.
Em até 20 dias, Azambuja deverá achar substitutos para o secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) Silvio Maluf e para o cargo de seu adjunto, Helton Bernardes.
É que os dois são promotores públicos e, conforme a decisão de ontem do STF, só poderiam continuar na função se pedissem exclusão do Ministério Público.
Nesta manhã (10), o Capital News apurou que a saída de Silvio e de seu adjunto da pasta de Justiça e Segurança Pública já foi discutida com Azambuja.
Segundo a assessoria de imprensa da Sejusp, o governador e o secretário buscarão, juntos, um nome de consenso para substituir principalmente Silvio Maluf.
A assessoria disse, no entanto, que até a manhã desta quinta não existia nenhum nome em evidência para as vagas que serão abertas no comando da Sejusp.