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Política Sábado, 17 de Setembro de 2016, 08:57 - A | A

Sábado, 17 de Setembro de 2016, 08h:57 - A | A

Delcídio do Amral

Delcidio do Amaral revela plano de fuga de Lula para não ser pego pelo Mensalão

Ex-senador, ainda segundo o Estadão, disse à Procuradoria da República que o então presidente teve de “rever suas posições”

Juliana Brum
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Delcídio e Lula

Delcídio cita Lula em depoimento à Procuradoria da Republica

 

Ex-senador e líder do Governo Dilma no Senado, Delcidio do Amaral depõe à Procuradoria da República e após contar toda sua carreira e história política, trouxe à tona que Lula se uniu ao PMDB para fugir do “Mensalão”.

 

Delcidio descreveu sobre  crise do Mensalão o qual ele teria sido o escolhido para assumir a presidência desta investigação, por ele ser um parlamentar novo  que poderia até embananar as investigações, contou o senador.

 

Declaração contra Lula veio à tona conforme matéria publicada pelo Jornal O Estado de S.Paulo.

“Quando sobreveio o Mensalão, ele (Lula) percebe que ele se arruma ou ele poderia ser impichado, inclusive. Uma tese que era defendida desde o início do governo pelo ex-ministro José Dirceu (era) que o PMDB deveria participar ativamente da base do governo. O próprio José Dirceu trabalhou nisso. Quando o José Dirceu foi levar essa aliança para o Lula já combinado com o PMDB, o Lula não topou. Aí veio o Mensalão”, relatou Delcídio.

 

O ex-senador, ainda segundo o Estadão, disse à Procuradoria da República que o então presidente teve de “rever suas posições” quando o escândalo de compra de votos no Congresso Nacional estourou. Delcídio afirmou que ouviu de Lula: “ou eu abraço o PMDB ou eu vou morrer”.

 

Segundo Delcidio ele no ínicio do Mensalão chegou a alertar o ex-presidente Lula que as investigações iriam se profundas e declarou que ouviu do Lula que ele teria carta branca para fazer o trabalho dele e que doesse a quem doer, era para tocar à frente.

 

Ele também destacou o grande poder e protagonismo do PT dentro da Petrobras durante os anos a frente da gestão petista. Falou sobre o esquema de compra de combustiveis do exterior dentre outras ações internas na Estatal, citando nomes e acordos de permanenca de diretores da época do Governo do Luis Fernando Henrique. 

 

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