Felipe Orro, esteve em reunião por videoconferência com o deputado estadual de Mato Grosso, Faissal Calil, para subsidiar o colega parlamentar e trocar experiências sobre o inquérito instaurado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que investiga possíveis erros nas contas de energia elétrica praticados pela concessionária Energisa.
“A CPI da Energisa tem dificuldades e enfrenta problemas, mas tem o apoio da população e eu acredito na justiça. Queremos pagar um preço justo pela energia, tem muita gente pagando preços elevados e não vamos aceitar isso calados”.
A CPI instaurada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que investiga o serviço prestado pela Energisa, sobretudo, as altas na conta de energia no estado vizinho. Durante a audiência, algumas semelhanças foram identificadas pelos parlamentares quanto às dificuldades no andamento dos trabalhos de investigação da concessionária.
No Mato Grosso do Sul, a Assembleia Legislativa suspendeu até o dia 30 de abril o prazo de tramitação da CPI, em função das medidas de contenção ao novo coronavírus. Além disso, a Comissão foi intimada no mês de maio do ano passado, sobre a liminar em mandado de segurança impetrado pela Energisa, que suspendeu a perícia de 200 medidores de consumo na USP de São Carlos. A concessionária alegou que o laboratório da Universidade não teria acreditação do Inmetro para realizar o trabalho de aferição.
De acordo com a assessoria, a Mesa Diretora da Assembleia entrou com dois recursos para manter a perícia dos 200 relógios medidores na USP. Em um dos recursos encaminhado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, foi solicitada a suspensão da liminar para dar prosseguimento à perícia nos medidores. Conforme Felipe Orro, a Comissão ainda aguarda decisão do TJMS sobre recurso interposto pelo colegiado, para garantir a aferição dos 200 relógios medidores no laboratório de engenharia da USP.