O governador André Puccinelli anunciou nesta terça-feira (23) que a presidenta Dilma Rousseff virá a Campo Grande para participar da entrega de ônibus escolares do Programa Caminho da Escola. A cerimônia está marcada para a próxima segunda-feira (29), no Jockey Club, às 11h.
Estão previstas as entregas de 170 ônibus de 26 lugares e de 130 ônibus de 42 lugares. A aquisição da frota está inserida no programa federal, sendo uma parceria do Governo do Estado com o Ministério da Educação, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Segundo o governador, a entrega estava marcada para amanhã, porém como a presidenta não tinha agenda disponível, Puccinelli remarcou a data para ter a presença de Dilma. “O convite para ela vir ao Estado já tinha sido feito por mim e pela Nilene [Badeca, secretária de Educação], só que falamos com os assessores de Dilma e ela só poderia vir segunda e eu remarquei tudo”, explicou o governador.
Questionado pelo Capital News se ia aproveitar a oportunidade e pedir mais investimentos do Governo Federal ao Mato Grosso do Sul, André respondeu que sim, mas fez mistério. “Não posso adiantar o que vou pedir, porque senão gera ciúmes”, ironizou o governador.
Aliança
A vinda de Dilma também reafirma a possibilidade de aliança entre o PT e o PMDB para 2014, a espelho da união nacional. Mas para André, o convite deve partir da oposição. “Os petistas que têm que pedir para fazer aliança. Pedindo nós avaliaremos”, afirmou André.
O governador ainda contou que a aliança já estava sendo cogitada desde o governo do ex-presidente Lula. “Em 2009, Lula me pegou no braço e disse: ‘André nós precisamos do seu PMDB’. E eu respondi: ‘presidente eu creio que o problema não são os meus companheiros’. Ou seja, se Dilma se propuser, por mim não tem problema nenhum”, revelou André.
Puccinelli ainda reafirmou que sugeriu ao partido para que todos sejam ouvidos e decidam juntos sobre aliança. “Vamos ouvir todos e o que é melhor para o partido vamos engajar, com exceção do fato de que apesar de não quererem que tenham dois palanques, porque vamos ter candidato próprio, eu vou querer apoiar a Dilma”, concluiu o governador em agenda pública na Governadoria.
