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Política Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2021, 08:23 - A | A

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Candidatos

Eleição Senado: Quatro senadores disputam a presidência

Três homens e uma mulher estão na busca dos votos para se elegerem para os próximos dois anos

Flavia Andrade
Capital News

Geraldo Magela/Agência Senado

Eleição Senado: Quatro senadores disputam a presidência

Três homens e uma mulher estão na busca dos votos para se elegerem para os próximos dois anos

Com a eleição prevista para o início de fevereiro, quatro senadores disputam a vaga a presidência do Senado, para a gestão dos próximos dois anos. Os parlamentares que anunciaram as candidaturas foram: Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Até o dia da eleição, novas candidaturas podem ser apresentadas a Casa.

 

No último dia 12 de janeiro, o MDB lançou o nome da senadora Simone Tebet para concorrer ao cargo. Atual presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Simone se eleita,  será a primeira mulher a presidir o Senado e o Congresso Nacional. A senadora defende a harmonia entre os Poderes, o fortalecimento das instituições e o papel decisivo do Legislativo.

 

Para Simone Tebet, “Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso Nacional acharam a saída dentro das instituições, dentro da democracia e do estado democrático de direito e agora não vai ser diferente”, declarou a senadora.

 

A carreira de Simone Tebet é pautada com base na sua formação profissional e na sua criação pessoal, advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014.

 

Nesta terça-feira (19), Rodrigo Pacheco lançou sua candidatura através de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição.

 

Para Pacheco, "Ter como foco imediato da atuação legislativa do Senado Federal, em virtude da pandemia e de seus graves reflexos, o trinômio: saúde pública, crescimento econômico, desenvolvimento social, com o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade", afirma.

 

Rodrigo Pacheco tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC).

 

Já o candidato do PSL, senador Major Olimpio anunciou que concorre à presidência do Senado, justificando sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco.

 

Segundo Major Olimpio, “Vou disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem o juiz como seu parceiro”, relatou em nota.

 

Outro candidato à presidência é o senador Kajuru anunciou que também está na disputa pela presidência, mas adiantou que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet.

 

Kajuru declarou que, “Quando terminar eu direi o seguinte: não sou candidato, vocês aí podem ter melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho: chama-se coragem”, pontua.

 

Considerando a pandemia do novo coronavírus, e os riscos de contaminação da pandemia de covid-19, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deverá anunciar nos próximos dias a data e horário da eleição da Mesa, após reunião com os servidores para avaliar os preparativos necessários.

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