A. Ramos/Capital News
Ao lado de Reinal Azambuja, Geraldo Alckmin cumpriu uma série de compromissos na Capital neste sábado (30)
Cumprindo agenda de pré-campanha em Campo Grande neste sábado (30), Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu uma reforma política no país, após a eleição para a Presidência, como esperam os tucanos. “Temos 35 partidos no país mas não temos 35 ideologias”, avaliou o ex-governador de São Paulo, ao discursar para a militância do partido na Capital. Para a corrida eleitoral, foi confirmado o apoio do PTB à chapa do PSDB, com Nelsinho Trad, sendo um dos candidato ao Senado, ao lado do ex-secretário de Obras do Estado, Marcelo Miglioli, também membro do partido tucano.
Ausentes do evento na Capital estavam o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o senador Pedro Chaves (PRB). A postura do Democratas segue gerando expectativa quanto às coligações para este ano. A sigla do ex-prefeito de Dourados, Murilo Zauith, chegou a se reunir no dia 27 de junho, mas nenhuma definição foi tomada e segue a dúvida sobre uma possível candidatura própria do DEM ao governo ou composição de chapa. André Puccinelli (MDB) e Reinaldo Azambuja disputam o apoio do partido.
Tanto Alckmin quanto o governador Reinaldo Azambuja ressaltaram a importância da união entre os partidos para garantir a continuidade do projeto político dos PSDB no Estado e a confirmação dos tucanos no Palácio do Planalto. “Quando perdi a eleição para o Lula, tive mais de 40 milhões de votos, tenho certeza de, quem for eleito vai vencer com mais de 60 milhões de votos”, avaliou Alckmin, ao citar a inclusão do voto distrital na reforma política à qual se referiu. Um dos pontos positivos citados por ele foi a proximidade dos eleitos com suas comunidades.
O pré-candidato do PSDB lembrou ainda que o período de campanha este ano será mais curta e disse que aos correligionários vão ter de “suar a camisa” para conquistar. “Dá-lhe tucanos”, disse ao encerrar o discurso feito no fórum do partido neste sábado, pedindo que “uma luz se acenda na consciência de todos os brasileiros na hora de votar”.