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Política Segunda-feira, 16 de Março de 2020, 16:12 - A | A

Segunda-feira, 16 de Março de 2020, 16h:12 - A | A

CPI da Energisa

Energisa contesta CPI e diz que não foi proibida de contatar universidade em SP

Concessionária alvo de investigação na Assembleia Legislativa esclarece tentativa de contato por parte do técnico

Hélder Rafael
Capital News

Divulgação/ProconMS

Energisa  - CPI 2019

Energisa nega que tenha sido proibida por CPI de contatar técnicos da USP em São Carlos (SP)

A Energisa, concessionária de energia elétrica alvo de inquérito na Assembleia Legislativa, divulgou nesta segunda-feira (16) uma nota em que esclarece o episódio da semana passada, quando um técnico da empresa tentou contatar peritos da USP em São Carlos (SP) - local onde serão analisados medidores de energia -, apesar de recomendação em contrário por parte da CPI da Energisa. O caso veio à tona por meio do relator da CPI, deputado estadual Capitão Contar (PSL).

 

Na nota, a companhia afirma que seu técnico tentou, sem sucesso, contato com a universidade para entender os procedimentos técnicos que serão adotados na análise. Mas, segundo a Energisa, não houve proibição de contato por parte da CPI. Ofício enviado para a Energisa, pedindo que a empresa se abstivesse de contatar a universidade, foi enviado depois da tentativa de contato, segundo a concessionária.

 

O relator da CPI, deputado estadual Capitão Contar (PSL), disse que mesmo após ser notificada pela CPI pelo ofício nº 33/2020, para que “abstenha-se de entrar em contato com as entidades envolvidas na realização dos trabalhos de perícia” dos medidores, o técnico da Energisa enviou seu técnico, pessoalmente, para tentar contato mais uma vez em São Carlos (SP).

 

A concessionária afirma ainda que não é contrária à investigação, mas salienta que informações são necessárias para que o processo tenha valor técnico e legal, evitando desperdício de dinheiro público.

 

Leia a nota na íntegra: 

A Energisa esclarece que seu representante técnico nomeado para acompanhar na CPI, nos termos e prerrogativas garantidas na legislação processual civil, entrou em contato com a Universidade de São Carlos, sem sucesso, por meio do professor Rogério Andrade Flauzino para entender os procedimentos técnicos a serem adotados na aferição dos medidores contratada pela CPI.

 

A concessionária protocolou na universidade um requerimento com perguntas técnicas sobre a metodologia realizada pela perícia e a qualificação da instituição para tal. A Energisa busca coletar informações acerca da acreditação dos laboratórios da USP São Carlos perante o INMETRO, que é o órgão que atesta a capacitação para manipular os medidores de energia das distribuidoras de energia elétrica. A ausência dessa acreditação torna a perícia inválida.

 

Explica ainda que NÃO houve proibição de contato pela comissão parlamentar, e que o ofício enviado para a Energisa, foi posterior a tentativa de contato realizada pela concessionária.

 

A concessionária reitera que NÃO se opõe à investigação, tampouco à realização da prova técnica, mas que algumas informações são estritamente necessárias para que o processo tenha valor técnico e legal, e para que não gerem desperdício de recurso público.

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