A corrupção é um tema que tem sido discutido pela população, que busca uma postura mais vigilante. Assim, organizações que atuem para reduzir o problema estão mais populares. Um exemplo é o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que frequentemente aparece no noticiário local devido a alguma operação. Mas, você sabe exatamente o que é o grupo?
O Gaeco é um grupo de atuação especial, “braço” do Ministério Público que tem como função básica o combate a organizações criminosas. O diferencial está na investigação, com a atuação direta dos promotores ou em conjunto com organismos policiais e outros. A maioria dos MPs possui o grupo.
Ele surgiu em 1995, criado pela Procuradoria Geral da Justiça no estado de São Paulo, embora a investigação por parte de promotores de justiça tenha se iniciado no Paraná, em 1994, junto à antiga PIC (Promotoria de Investigação Criminal).
Em Mato Grosso do Sul, ele foi criado em 2002 e os primeiros promotores a atuar no grupo foram Clóvis Amauri Smaniotto, Luis Alberto Safraider e Ana lara Camargo de Castro. Hoje, o grupo é coordenado pela Promotora de Justiça Cristiane Mourão Leal Santos.
As principais investigações do GAECO no Estado foram a Operação Coffe Break, Operação Adna, Operação Caduceu, Operação Tempestade, Operação Dejavú, Operação Duble, Operação Água Benta, Operação Parada Final, Operação São Tomé, Operação Midas, Operação Entrada Livre, Operação Bomba Aberta, e em 2016, a Operação Pecúnia.
Conforme já divulgado pelo Capital News, somente na manhã de hoje (13), agentes do grupo cumpriram um mandado de apreensão na gabinete da vereadora Magali Picarelli (PSDB), na Câmara Municipal de Campo Grande. A operação aconteceu simultaneamente na Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) e na Omep (Organização Mundial Para Educação Pré-Escolar).