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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a cassação dos habeas corpus de João Amorim (dono da Proteco Construções), Elza Cristina Araújo dos Santos (sócia e secretária do empresário), Ana Paula Amorim Dolzan (filha de Amorim), Wilson Roberto Mariano de Oliveira (o Beto Mariano, servidor públicor) e Mariane Mariano de Oliveira Dornellas (médica e filha de Beto Mariano). Isso significa que eles voltem a ser presos.
O pedido da PGR foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em razão das decisões de ora soltar os suspeitos ora voltarem a prisão. Conforme a procuradora, ao revogar as prisões preventivas pela segunda vez, o TRF 3 novamente violou a autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
A Lama Asfáltica contabiliza seis fases e apura prejuízo de R$ 432 milhões com fraudes e propinas na administração do ex-governador André Puccinelli (MBD). A força-tarefa é formada pela PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal.
Investigados
Dentre os investigados em todas as fases da Operação Lama Asfáltica estão: o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), o filho dele, André Puccinelli Júnior, o advogado João Paulo Calves, o empresário João Amorim e o ex-secretário de Obras do Estado Edson Giroto, o empresário Flávio Henrique Scrochio; o fiscal de obras da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano e o empresário João Roberto Baird.