As pretensões de concorrer às Eleições em 2018 trouxe poucas mudanças no primeiro escalão do Executivo do Estado e município. Já em Brasília, a dança das cadeira de que quem vai se candidatar mexeu com a composição de sete pastas na Esplanada dos Ministério.
Deurico/Arquivo Capital News

Carlos Alberto Assis, Eduardo Riedel e Jaime Verruck eram cotados para deixar o governo, mas apenas Marcelo Migliolli é pré-candidato
No Estado, a permanência no cargo do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, não foi o único anúncio sobre a composição do governo durante o processo eleitoral. O governador confirmou, na semana que Carlos Alberto Assis (Administração e Desburocratização) e Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) não disputarão mandatos e que continuam nos cargos.
No fim das contas, apenas dois secretários deixaram os cargos para concorrer às eleições: José Carlos Barbosa (PSB), que deixou a Secretaria de Justiça e Segurança Pública para tentar a reeleição ao cargo de deputado estadual ainda em 2017, e Macelo Miglioli, da pasta de Infraestrutura, que tentará construir a candidatura a senador pelo PSDB –embora Riedel tenha aberto mão da disputa, o deputado federal Geraldo Resende - recém-filiado ao PSDB - também tem pretensão quanto a vaga.
Prefeitura da Capital
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) confirmou a saída da subsecretária de Políticas para as Mulheres, Carla Stephanini (MDB), por causa das eleições. sendo a única baixa no primeiro escalão da Prefeitura de Campo Grande. Havia rumores de que Antônio Lacerda, secretário municipal de Governo e presidente estadual do PSD, também deixaria a prefeitura. Mas, Marquinhos descartou esta possibilidade.
Outra informação que circulou nos bastidores da política foi a de que o secretário Pedro Pedrossian Neto deixasse o Executivo, com a possibilidade de compor a chapa de Reinaldo Azambuja como vice, mas a informação também não se confirmou.
Carla, que vai concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, deixou a administração municipal também no dia 6 de abril. Pela legislação eleição, a demissão tem de ocorrer seis meses antes do pleito, que está marcado para o dia 7 de outubro. A subsecretária indicou Maritza Cogo, integrante do MDB Mulher, para assumir seu lugar.
Havia rumores de que Antônio Lacerda, secretário municipal de Governo e presidente estadual do PSD, também deixaria a prefeitura. Mas, Marquinhos descartou esta possibilidade.
Governo federal
O governo publicou no Diário Oficial da União, também no dia, a exoneração de sete ministros que pretendem concorrer às eleições de outubro.Deixaram as pastas que ocupavam os seguintes ministros: Mendonça Filho (Educação), Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Leonardo Picciani (Esportes), José Sarney Filho (Meio Ambiente), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Marx Beltrão (Turismo).
A sexta-feira passada era o prazo máximo para que ocupantes de cargos no Executivo se desincompatibilizem para se candidatarem a cargos eletivos.
O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da Repúplica abriu mão da candidatura quando assumiu o cargo, ainda no final do ano passado.
O presidente Michel Temer deu posse a Marun no dia 15 de dezembro. Desde então, o emedebista do responde pela articulação do Planalto junto ao Congresso Nacional.