Anderson Ramos/Capital News

Pelo menos nove vereadores foram investigados no caso; processo agora passará por análise do MPE-MS antes de seguir à Justiça
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) emitiu nota nesta sexta-feira (11) acerca das investigações levadas a cabo relativas à Operação Coffee Break, que desvendou um esquema de supostas propinas pagas a principalmente vereadores da Capital, com dinheiro público, para afastar o prefeito Alcides Bernal (PP) do cargo. Bernal ficou fora do comando da Capital entre março de 2014 e agosto de 2015. As apurações do caso começaram tão logo o prefeito voltou ao comando do município.
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Na nota, o MPE-MS informa que o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu os trabalhos relativos à operação, e os resultados das investigações foram remetidos para o Procurador-Geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes, para análise, antes de ser enviados à Justiça para apreciação e eventual julgamento dos 13 acusados, entre eles nove vereadores e um ex-vereador, além do ex-prefeito Gilmar Olarte (PP).
Brittes, no entanto, não estipulou prazo para a análise do material levantado pelos investigadores acerca do caso.
Tão logo recebeu o resultado das investigações acerca da Operação Coffee Break, o procurador Humberto de Matos Brittes afirmou que não haverá mudanças no comando do Gaeco. Ele disse que o coordenador do órgão, Marcos Alex Vera de Oliveira, permanecerá à frente do órgão, para que seja assegurada a “independência e continuidade dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo Gaeco”.