O promotor Marcos Alex Vera, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) após ir até a Câmara Municipal de Vereadores para efetivar os mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (25) conversou com a imprensa sobre os desdobramentos da operação “Coffee-break” intitulada por fazer menção ao termo de “cafezinho” que foi utilizado em ligações telefônicas para indicar eventual pagamento de propina. Na ocasião, Vera falou sobre os procedimentos do GAECO na operação.
Saiba mais
Operação do Gaeco afasta dos cargos prefeito Gilmar Olarte e presidente da Câmara
Taciane Peres/Capital News
Gaeco faz varredura em Campo Grande com mandados de busca e apreensão para investigar “cafezinho”
“Com relação ao cumprimento das medidas de hoje, em relação às ações do GAECO, e da procuradoria geral de Justiça com base nas provas colhidas, tomamos algumas ações como conduções coercitivas e busca e apreensão. Hoje (25) foram cumpridos 13 mandados de condução coercitiva e 17 mandados de busca e apreensão além de dois mandados de afastamento de funções e proibição de ingresso e de dependência dos órgãos públicos que envolvem o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) e o presidente da Câmara de vereadores, Mario Cesar, então a partir de hoje, eles estão afastados de suas funções e proibidos de ingressar nos prédios da prefeitura e da Câmara Municipal. As procuradorias do município e da Câmara já foram comunicados. Com relação às conduções coercitivas, são de 9 vereadores, 1 ex-vereador e 3 empresários e 17 mandados de busca e apreensão de aparelhos celulares que serão periciados”, afirma o promotor.
Ainda na coletiva, Marcos Alex Vera não quis informar os nomes dos vereadores envolvidos por enquanto e afirmou que a elucidação da investigação será apresentada na tarde desta terça-feira (25) as 15h no Gaeco. Vera também destacou que os envolvidos estão sendo ouvidos na condição de investigados e não estão presos, apenas estamos colhendo depoimentos dos que estão aqui presentes.
Os mandados de busca e apreensão foram colhidos todos em Campo Grande, alguns em residências, de vereadores e de empresários e posteriormente na Câmara Municipal com o tema em questão de corrupção passiva e ativa que envolve a cassação do ex-prefeito Alcides Bernal.
