Deurico/Capital News, Reprodução/TV Morena e Jornal Tribuna Livre
Da esquerda para a direita: Edson Giroto, Wilson Roberto Mariano de Oliveira e João Amorim
A Justiça Federal reconheceu os indícios de desvio de R$ 45 milhões de recursos públicos e lavagem de dinheiro e tornou réus da Operação Lama Asfáltica o ex-secretário Estadual de Obras e Transportes do Mato Grosso do Sul e ex-deputado federal, Edson Giroto, o ex-deputado estadual, Wilson Roberto Mariano de Oliveira e o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos.
De acordo com o Ministério Púbico Federal de Mato Grosso do Sul (MPF/MS), a organização criminosa era composta por políticos, funcionários públicos com vínculo estatutário e contratual com o Estado de Mato Grosso do Sul, bem como administradores de empresas contratadas pelo Poder Executivo.
As denúncias apontam para a lavagem de ativos em valores superiores a R$ 45 milhões, por meio da aquisição de fazendas em nome de parentes. O dinheiro é fruto de desvio de recursos públicos gerenciados pelo governo de Mato Grosso do Sul.
Segundo informações do MPF, a investigação revelou que a organização criminosa funcionou entre 2007 e 2014, na Secretaria Estadual de Obras Públicas e de Transportes e na Agência Estadual de Gestão de Empreendimento (Agesul) do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul.
Os outros 10 investigados na fraude são Flávio Henrique Garcia Scrocchio, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, João Afif Jorge, Mariane Mariano de Oliveira Dornellas, Maria Helena Miranda de Oliveira, João Pedro Figueiró Dornellas, Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim, Renata Amorim Agnoletto e Elza Cristina Araújo dos Santos.